Dominado fogo que deflagrou ao início da tarde em Tábua

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O incêndio desta terça-feira em Tábua LUSA/NUNO ANDRE FERREIRA

O incêndio florestal de deflagrou nesta terça-feira, ao princípio da tarde, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, estava dominado às 23h45, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

O fogo, que teve início pelas 13h49, em povoamento florestal, essencialmente eucaliptal, na zona de Várzea Candosa, na freguesia de Covas e Vila Nova de Oliveirinha, no município de Tábua, no interior do distrito de Coimbra, “chegou a ser combatido por dez meios aéreos” durante a tarde.

“Para se ter uma ideia da violência [das chamas], basta dizer que em poucas horas ardeu uma área de mato e floresta de cerca de 120 hectares”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Tábua, Mário Loureiro, corrigindo a informação, anteriormente adiantada, que apontava para uma área de 210 hectares de vegetação ardida.

“Tivemos sorte, mas sobretudo temos de estar muito agradecidos a quem coordenou as operações e combateu [o incêndio] no terreno”, sublinhou o autarca, admitindo que, de outra forma, “poderia ter resultado numa grande tragédia”.

O facto de a intensidade do vento ter diminuído significativamente a partir do final da tarde, “cerca das 19h, também ajudou e muito, naturalmente, para que a situação agora seja bem mais calma”, sublinhou.

De acordo com a página da ANPC na Internet, pelas 23h45, o incêndio estava em fase de resolução, isto é, “sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido”, mas mantinham-se no terreno 461 operacionais, apoiados por 125 viaturas.

A continuação de “tantos meios no terreno”, que devem manter-se ainda por “várias horas”, explica-se com necessidade de evitar que as chamas se propagam à vegetação que não foi atingida, disse Mário Loureiro, salientando ser “fundamental evitar reacendimentos”.

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