A jornalista Maggie Freleng foi ao gatil à procura de um companheiro e apaixonou-se por Bandit, um gatinho cego de seis meses. "Não consigo imaginar a minha vida sem ele", confessa. Depois de se mudar para Nova Iorque, Sara Anderson começou a sentir-se deprimida. Um gato, pensou, poderia animá-la, mas infelizmente o namorado, Brent, era alérgico a gatos. Até que deram de caras num anúncio do Craiglist com um Sphynx, uma raça sem pêlo. Adoptaram-no e hoje Loki é, para além de uma estrela no Instagram, um verdadeiro bálsamo. "Ajudou-me a recuperar as partes criativas e optimistas de mim própria que estavam deslocadas quando me sentia desmotivada e triste", conta. Estas histórias, e muitas mais (quase 200), estão no projecto Girls and Their Cats, iniciado há dois anos no Instagram por BriAnne Wills. Em Setembro de 2014, a fotógrafa de moda mudou-se para Nova Iorque. Um dos planos era dedicar-se a uma série fotográfica de mulheres nuas nos seus apartamentos. Porém, quando estava na primeira sessão, o gato da retratada apareceu de repente. E tudo mudou. "Achei que era uma imagem muito mais interessante", contou a jovem ao The Huffington Post. Surgia então o Girls and Their Cats, inicialmente apenas no Instagram, hoje em dia já com site próprio e FAQ à medida. Para além das fotografias, a autora publica também um texto sobre a relação das mulheres com os seus gatos. Objectivos: mostrar as donas de gatos de uma "maneira positiva", derrubando o mito da "crazy cat lady" ("Todas as mulheres que fotografei são fortes, independentes, talentosas e bonitas, cada uma à sua maneira", disse a autora ao BuzzFeed). E, quem sabe, "encorajar as pessoas a adoptar" animais. Para já, BriAnne só fotografa em Nova Iorque, mas não esconde que gostava de tornar o projecto global. No horizonte pode estar um livro. É uma pena que não esteja pronto a tempo do Dia Mundial do Gato que se assinalou a 8 de Agosto.