Número de alunos que querem entrar no ensino superior volta a subir

Mais de 43 mil estudantes já submeteram a sua candidatura, um crescimento de 2,9% face a igual período do ano passado. Prazo da 1.ª fase termina na terça-feira.

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Mais de 43 mil alunos (43.156) já apresentaram a sua candidatura ao ensino superior para o próximo ano lectivo. Volvidos 16 dias desde a abertura da 1.ª fase do concurso nacional de acesso, o número de candidatos aumentou 2,9% em relação ao mesmo período do ano lectivo passado.  

Se a tendência se confirmar até terça-feira, dia em que termina o prazo para as submissões, este será o terceiro ano consecutivo em que a procura das universidades e institutos politécnicos públicos regista um aumento.

A última actualização nas informações estatísticas disponíveis no portal no portal da Direcção-Geral de Ensino Superior reporta ao final de quinta-feira. A 1.ª fase do concurso nacional de acesso prolonga-se até à meia-noite da próxima terça-feira. Faltam por isso contabilizar cinco dias de candidatura.

À mesma distância do final do prazo, registavam-se, no ano passado, 41.947 candidaturas do ensino superior. Ou seja, este ano há mais 1209 alunos com intenção de entrarem numa licenciatura.

Se o ritmo de apresentação de candidaturas se mantiver até ao final do prazo, este será o terceiro ano consecutivo em que haverá aumento do número de candidatos na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. Depois de uma quebra continuada que se verificou a partir de 2008, em 2015 verificou-se uma inversão, com um amento de procura na ordem dos 14%. No ano passado, o crescimento foi de 2,8%.

Estes candidatos ao ensino superior competem por uma das 50.838 vagas que as universidades e institutos politécnicos colocaram à sua disposição. Este ano há mais 150 lugares disponíveis para novos alunos do que no ano passado. O crescimento verificou-se, sobretudo nas áreas de Informática e Física, seguindo as orientações do Governo.

No despacho orientador para a fixação de vagas no ensino superior para o próximo ano lectivo, o Ministério da Ciência e Ensino Superior fazia duas recomendações às instituições. Por um lado, defendia que fossem abertos, preferencialmente, lugares em cursos nas áreas das tecnologias de informações, tendo em conta os objectivos para a literacia digital fixados até 2030. A outra área considerada prioritária é a da Física dada a “elevada carência específica de profissionais” no sector da Saúde.

Os resultados da 1.ª fase de candidaturas ao concurso nacional de acesso serão conhecido a 11 de Setembro. O processo de colocações no ensino superior público apenas ficará concluído a 13 de Outubro, quando foram divulgadas as colocações da 3.ª fase.

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