Governo anuncia 100 milhões para conservar estradas a partir de Agosto

O ministro Pedro Marques acrescentou que as obras de arte, como pontes e viadutos, que estão em curso ou concluídas já neste mandato, representam um investimento na ordem dos 24 milhões de euros.

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O anúncio foi feito pelo ministro das Infraestruturas e do Planeamento Nuno Ferreira Santos

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciou hoje um investimento de 100 milhões de euros, até 2020, na conservação da Rede Rodoviária Nacional, prevendo o lançamento das primeiras empreitadas durante o mês de Agosto.

“Vamos avançar com mais 100 milhões de euros de investimento na conservação da nossa rede rodoviária”, afirmou o governante, em declarações aos jornalistas à margem da inauguração de uma nova ponte e variante na estrada entre Évora e Reguengos de Monsaraz.

Pedro Marques realçou que, nas últimas semanas, foram garantidas junto do Ministério das Finanças “as condições de autorização” para o investimento na rede rodoviária, adiantando que muitas das empreitadas são “para lançar já a partir de Agosto”.

O ministro destacou a importância da conservação da rede rodoviária, uma parte da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (IP), nomeadamente “a conservação de pavimentos, condições de segurança, sinalização e limpeza de bermas”.

“À medida que vamos criando boas condições orçamentais no país, como temos vindo a fazer, também vamos criando as condições para que este investimento se possa fazer e as contas públicas se mantenham em ordem”, frisou.

Segundo o titular das pastas do Planeamento e das Infraestruturas, as obras de arte, como pontes e viadutos, que estão em curso ou concluídas já neste mandato, representam um investimento na ordem dos 24 milhões de euros.

“O investimento público este ano já cresceu bastante. Do lado das autarquias, já esteve a crescer mais de 40 por cento em termos homólogos e há que continuar o investimento, porque há o apoio do [programa comunitário] Portugal 2020”, referiu.

Sobre a variante e a nova Ponte do Albardão sobre o rio Degebe, na estrada entre Évora e Reguengos de Monsaraz, Pedro Marques disse que a obra, que “nem sequer tem um valor tão significativo”, vai fazer “diferença na qualidade de vida das populações”.

“É uma grande notícia para os habitantes” da região, porque “melhora as condições do ponto de vista económico, de emprego e, sobretudo, de segurança daqueles que aqui vivem e que aqui trabalham”, considerou.

Na cerimónia de inauguração, os presidentes das câmaras de Reguengos de Monsaraz, José Calixto (PS), e de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU), mostraram-se satisfeitos pela concretização do projecto e destacaram as virtudes da nova infra-estrutura em termos de segurança rodoviária e no seu contributo para o desenvolvimento económico da região.

Há 40 anos que as pessoas lutavam pela eliminação deste "ponto negro", sublinhou José Calixto.

Os dois autarcas recordaram as pessoas que perderam a vida em acidentes rodoviários ocorridos na zona, tendo o de Reguengos de Monsaraz pedido ao ministro a conclusão do Itinerário Principal 2 entre Évora e São Manços e o de Évora reclamado a construção do novo Hospital Central de Évora.

A variante e a nova Ponte do Albardão sobre o rio Degebe, na Estrada Nacional (EN) 256, entre Évora e Reguengos de Monsaraz, envolveram um investimento de três milhões de euros, num projecto da responsabilidade da IP. Concretizada em menos de um ano, a obra incluiu a construção de um variante, com 2,7 quilómetros de extensão, e de uma nova ponte sobre o rio Degebe, que ficou com 117,5 metros de comprimento.

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