Podcast Planisférico: Estará o futebol louco? Está, de certeza

Milhões, milhões, milhões. Ainda falta mais de um mês para fechar o mercado de transferências e as maiores loucuras ainda estão por fazer.

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Shikabala fez 13 minutos incríveis no Sporting e voltou ao Egipto REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Tudo no futebol tem o seu preço? Não. Tanto que o Benfica recusou uma proposta de empréstimo do AEK de Atenas para a águia Vitória. Mas a verdade é que os milhões andam a circular com muita facilidade de uns bolsos para outros e ainda falta mais de um mês para fechar o mercado.

Este oitavo episódio do podcast do Planisférico corre o risco de ficar desactualizado com os possíveis negócios de recorde que se podem fazer – Mbappé, Neymar – e, por isso, vamos mergulhar em algumas transferências improváveis que têm acontecido nos últimos tempos. Umas resultaram, outras não.

Nem sempre os treinadores sabem quem estão a contratar. Alex Ferguson confessou que, entre as centenas de jogadores que contratou para o Manchester United, Bebé foi o único que nunca tinha visto jogar. Não vingou em Old Trafford mas tem tido uma boa carreira e a sua vida continua a ser um exemplo, um miúdo que cresceu na Casa do Gaiato e que conseguiu erguer-se a jogar à bola. Por falar em jogadores desconhecidos, falamos também de Ali Dia, o senegalês a quem Graeme Souness deu 53 minutos de jogo no Southampton e é considerado como um dos piores jogadores da história da Premier League.

Se há clubes que vão mantendo jogadores que nunca jogam, o exemplo extremo desta situação é Carlos Kaiser, um brasileiro que conseguiu enganar alguns dos maiores emblemas brasileiros e conseguiu ter uma carreira sem nunca jogar. Tinha sempre uma desculpa.

E se fazer listas de flops é um exercício habitual entre os adeptos, deixamos também algumas pistas para os fracassos mais sonantes dos três “grandes”. Roberto, Kaviedes, Shikabala são titulares indiscutíveis nesta lista.

Alguns flops nem são muito caros, outros foram bastante. Não sabemos ainda o que vai ser o ano dois de Guardiola no Manchester City, o clube que mais gastou até agora, nem o que vai ser do Mónaco, o clube que mais lucrou (e que pode lucrar ainda mais). Quem já não sonha com transferências milionárias é Freddy Adu, que foi um homem à frente do seu tempo, ele jogou no Mónaco há quase uma década. O “jogou” é uma força de expressão. Andou por lá.

O podcast do Planisférico também está disponível no iTunes e nas apps para podcasts.

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