Jodie Taylor e Jill Scott lideram a principal ameaça ao domínio da Alemanha

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Quando Mark Sampson, no início de Abril, anunciou o nome das 23 inglesas que iam marcar presença no Euro 2017, deixou bem claro qual seria o objectivo da Inglaterra na prova: “Este é o grupo certo para ganhar.” Com uma carreira modesta como jogador, este galês, de 34 anos, assumiu o comando das “lionesses” em Dezembro de 2013 e precisou de poucos meses para tornar a selecção inglesa na principal sombra europeia da todo-poderosa Alemanha.

Na história dos Europeus femininos, há apenas três países que se podem orgulhar de terem conquistado a prova. A Suécia venceu a prova inaugural, em 1984; a Noruega sagrou-se campeã em 1987 e 1993. As restantes oito edições, incluindo as últimas seis, foram todas direitinhas para a sala de trofeus da federação alemã. Na Holanda, onde para além do europeu, ostenta também o título olímpico, a Alemanha surge como a aposta mais fiável para ganhar dinheiro na casa das apostas, mas a supremacia germânica parece mais ameaça do que nunca. Mérito inglês.

Com a chegada de Sampson ao comando da Inglaterra, aliado ao aumento de qualidade da Super League inglesa, a evolução das “lionesses” tem sido notória. Melhor selecção europeia no Mundial 2015, onde derrotou no jogo de atribuição do 3.º/4.º lugar a Alemanha, a Inglaterra realizou um apuramento para o Euro 2017 quase perfeito – 22 pontos em 24 possíveis, com apenas um golo sofrido -, e na Holanda tem sido a selecção mais dominadora.

No jogo de estreia, contra a Escócia, as inglesas juntaram ao seu currículo a vitória mais expressiva de sempre na prova (6-0) e foram as mais experientes que assumiram o protagonismo. Se Jill Scott, que já ultrapassou a centena de internacionalizações, é a líder, ocupando um papel preponderante no meio-campo, Jodie Taylor mostrou que será um quebra-cabeças para a defesa portuguesa: a avançada do Arsenal marcou um hat-trick contra a Escócia e fez o segundo golo inglês na vitória contra a Espanha.

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