Incêndios: autarca de Mação diz que não há razões para alarme

Fogo está a três quilómetros do centro. O incêndio que começou no domingo no concelho da Sertã ronda a vila de Mação e está a três quilómetros do centro.

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Mário Lopes Pereira
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A nuvem negra que envolve o município de Mação aproxima-se da vila mas o presidente da câmara, Vasco Estrela diz que não há razões para alarme. A frente de Casas da Ribeira está a cerca de três quilómetros em linha recta da vila.

A frente de fogo tem cerca de dez quilómetros de extensão, o que “causa preocupação”. É entre essa frente e a de Castelo, na zona norte do concelho, que estão concentrados meios aéreos.

“Há muitas vivendas e casas isoladas nessa zona” que já faz parte da área urbana de Mação. Porém, “neste momento, não há razões para alarme”. Também perto dessa frente está localizada uma serração de madeiras com materiais inflamáveis. A serração já foi ameaçada pelas chamas em 2003 e “pode vir a causar problemas”, afirma Vasco Estrela.

O incêndio começou no domingo, no município da Sertã, mas alastrou aos concelhos vizinhos de Mação e Proença-a-Nova, onde ainda há frentes activas.

Sobre a possibilidade de evacuar mais aldeias, o responsável refere que a questão está a ser trabalhada com a Protecção Civil e que está a ser analisada “aldeia a aldeia”, mas que, de momento, “não está prevista mais nenhuma evacuação”.

Já há pessoas a regressar às suas casas. Nesta quarta-feira de manhã, um autocarro da autarquia levou cerca de 150 pessoas de volta à zona do Carvoeiro, conta o autarca, que sublinha ainda que o realojamento está a ser feito com a supervisão de INEM, Segurança Social e Protecção Civil.

O vento mantém-se moderado e o autarca fala em alguns reacendimentos, “como era de prever a esta hora”. Vasco Estrela falava aos jornalistas no posto de comando das operações, no centro de Mação e diz que a preocupação agora é “tentar perceber como a situação vai evoluir, quer na área industrial, quer em relação às moradias”.

Marcelo Rebelo de Sousa e o secretário de Estado da administração interna Jorge Gomes estiveram em Mação na noite de terça-feira.

Marcelo comentou a discussão à volta dos números das vítimas mortais da tragédia de Pedrógão Grande lembrando como eram estes assuntos tratados no tempo do Estado Novo. "Em ditadura, lembro-me há 50 anos, era possível haver tragédias e nunca ninguém percebia bem qual eram os contornos das tragédias porque não havia um Ministério Público autónomo, juízes independentes e comunicação social livre. Em democracia há tudo isto“, vincou.

"Respeito a autonomia do Ministério Público”, acrescentou o Chefe de Estado, elogiando a decisão do organismo de "conduzir os seus inquéritos de foram autónoma”. De seguida, ressalvou a sua posição na matéria: “O Presidente da República a única coisa que pode fazer é não imiscuir-se no trabalho dos magistrados”. Não obstante, deixou um recado: "Quem está longe não compreende a situação vivida aqui".

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