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A vida de uma lutadora transexual

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Ela é conhecida como Rose e é a primeira lutadora transexual de Muay Thai a subir ao ringue do Rajadamerns Stadium, na Tailândia. Há 21 anos, os pais registaram-na como Somros Polchareon, mas desde nova percebeu o seu lado feminino e começou a usar maquilhagem e soutiens de desporto no ringue. Agora, responde pelo nome de Nong Rose Baan Charoensuk. Aos oito anos, por influência de um tio, começou a lutar Muay Thai e não parou. Actualmente, conta com mais de 300 combates, tendo ganho metade por knockout. Ao início, os homens não queriam lutar com ela. “Eles diziam que não queriam lutar com uma pessoa gay, que seria constrangedor caso ganhassem ou perdessem”, conta Rose à Reuters. Agora, luta e vence no Rajadamerns Stadium contra Karun “Priewpak” Kaemlam, depois de um combate de cinco rounds. “Ela luta como um homem, porque é um homem”, conta o lutador masculino. É a segunda vitória consecutiva de Rose na arena de Muay Thai. Rose não é a primeira lutadora transexual tailandesa. Parinya “Nong Toom” Charoenphol foi a pioneira na área. Apesar de a Tailândia ser vista como um paraíso para gays e transexuais e de, em 2015, ter aprovado uma lei contra a descriminação de género, ainda não é possível mudar o sexo nos papéis de identificação.