José Fernando de Figueiredo deixa presidência do Banco de Fomento

Henrique Cruz, do Fundo de Estabilização da Segurança Social, e Ana Beatriz Freitas, presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, integram agora a administração.

Foto
José Figueiredo ocupava o cargo desde 2014 Patricia Martins

José Fernando de Figueiredo demitiu-se do cargo de presidente da Instituição Financeira de Desenvolvimento, conhecida como Banco de Fomento, lugar que ocupava desde Novembro de 2014. A notícia foi avançada pelo site Eco e confirmada ao PÚBLICO pelo Ministério da Economia.

“A partir de 1 de Julho de 2017, deixo as minhas funções de presidente executivo da IFD”, pode ser lido na mensagem automática no correio electrónico de José Fernando Figueiredo. Ainda não é conhecido por que motivo abandonou o seu cargo. Em despedida, na mesma mensagem, o até agora presidente do conselho executivo aproveita para agradecer o “apoio e parceria ao longo destes dois anos e meio no lançamento do chamado ‘Banco de Fomento'”. Relembra que o mesmo “está agora plenamente operacional, com todas as licenças bancárias, sistemas, equipa inicial”.

Em declarações ao PÚBLICO, Bernardo SottoMayor, do gabinete de imprensa do Ministério da Economia, confirmou a saída do presidente no dia 30 de Junho. E, tal como o Eco noticiou, confirmou ainda que, no início do mesmo mês, Henrique Cruz, do Fundo de Estabilização da Segurança Social, e Ana Beatriz Freitas, presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, passaram a integrar o conselho de administração da instituição.

José Fernando de Figueiredo integrou o quadro do BPI e foi presidente da Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM) durante nove anos. Foi, entretanto, substituído por Ana Beatriz Freitas e escolhido pelo Governo, em 2014, para exercer o cargo de presidente-executivo da Instituição Financeira de Desenvolvimento.

A IFG foi criada em Setembro de 2014 como uma ferramenta para facilitar o acesso de pequenas e médias empresas (PME) a financiamento. A instituição deu os primeiros passos sob a alçada de Paulo de Azevedo, chefe da comissão instaladora. Nasceu e cresceu com o aval do Banco de Portugal e da Comissão Europeia, financiada pelo Estado português e através de verbas de fundos comunitários.

Texto editado por Hugo Daniel Sousa

Sugerir correcção
Comentar