Incêndios em Abrantes e Tomar provocam nove feridos

Cinco dos feridos são sapadores da AFOCELCA. Dois estão em estado grave.

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Oito pessoas, três das quais bombeiros, ficaram feridas na sequência de um incêndio em Abrantes, confirmou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa do Hospital de Abrantes. Uma nona pessoa (uma bombeira) também deu entrada no mesmo hospital, depois de ter sofrido uma queda no combate a outro incêndio, em Tomar. 

O incêndio, que lavrava desde as 12h01 na zona de Crucifixo, freguesia do Tramagal, entrou em fase de rescaldo às 17h15, segundo disse ao PÚBLICO fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém.

"Temos agora oito feridos, três por intoxicação e cinco queimados", disse a porta-voz do gabinete de imprensa cerca das 16h30, actualizando a informação inicial de que havia sete feridos provocados pelo incêndio em Abrantes. 

Destes oito feridos dos incêndio de Abrantes, três são bombeiros. Segundo a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, os outros cinco são sapadores da AFOCELCA e dois deles estão em estado considerado grave. 

O nono ferido, como referido, é uma bombeira que sofreu um queda no combate às chamas na freguesia de Asseiceira, concelho de Tomar, acrescentou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa do hospital de Abrantes. 

O gabinete de comunicação do Hospital de Abrantes disse ao PÚBLICO que os cinco feridos com queimaduras vão ser transferidos para unidades de queimados em Lisboa e no Porto. Três dos feridos foram transferidos para o Hospital de São José, em Lisboa, dois dos quais estão com "prognóstico muito reservado", segundo informou fonte oficial do Hospital de São José. Os outros dois vão ser transportados para o Hospital da Prelada, no Porto. 

A AFOCELCA, um Agrupamento Complementar de Empresas, foi criada em 2002 pela união de esforços entre as empresas Aliança Florestal (Grupo Portucel-Soporcel), Celbi (Stora-Enso), e Silvicaima (Caima), mantendo-se actualmente do grupo The Navigator Company e do grupo Altri.

O fogo desta segunda-feira foi combatido por 171 operacionais, ajudados por 52 viaturas e um meio aéreo. O incêndio andou nas proximidades de Crucifixo, não havendo, no entanto, registo de casas em perigo, acrescentou a autarca de Abrantes.

Para além do registo de feridos, o incêndio de Abrantes tinha obrigado ainda ao corte da Estrada Nacional 118 em ambos os sentidos na zona do Tramagal, disse ao PÚBLICO fonte da Guarda Nacional Republicana. Mais tarde, e pelas 16h, a via foi reaberta.

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