México sem argumentos para os jovens alemães

Mexicanos vão disputar com Portugal o último lugar no pódio da Taça das Confederações. Alemanha joga o título contra o Chile

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Goretzka fez os dois primeiros golos da Alemanha LUSA/PETER POWELL

A selecção alemã tinha pressa para resolver a meia-final da Taça das Confederações frente ao México e dois golos ainda antes de estarem cumpridos dez minutos tornaram a tarde muito mais descansada para a equipa de Joachim Löw. No segundo tempo a Alemanha chegou ao 3-0, mas os mexicanos não baixaram os braços, ameaçaram e ainda conseguiram reduzir a diferença. Porém, já no período de compensação, Amin Younes fez o 4-1 final.

Pela primeira vez a Alemanha está na final da Taça das Confederações, após afastar na meia-final a única selecção que disputou esta edição do torneio que já tinha conquistado o troféu. A equipa de Joachim Löw, campeã do mundo em título, vai defrontar na final de domingo o Chile, vencedor das duas últimas edições da Copa América, e que na quarta-feira bateu Portugal no desempate por penáltis, enquanto o México será o adversário da selecção de Fernando Santos no encontro de atribuição dos terceiro e quarto lugares.

O triunfo da Alemanha sobre o México é o triunfo da juventude: os marcadores dos golos alemães têm 23, 22 e 21 anos, reflexo das escolhas de Joachim Löw para esta Taça das Confederações, numa convocatória com média de idades reduzida e que integra apenas dois futebolistas que conquistaram o Mundial 2014.

Leon Goretzka não perdeu tempo e aos oito minutos o jovem do Schalke 04 já tinha completado o “bis”, dando uma vantagem confortável à Alemanha. Correspondeu ao passe atrasado de Benjamin Henrichs e atirou fora do alcance de Ochoa, e depois recebeu a bola de Timo Werner e não deu hipóteses ao guardião mexicano.

O início forte da Alemanha apanhou os mexicanos desprevenidos, mas o México melhorou e antes do intervalo ainda conseguiu criar alguns calafrios a Ter Stegen: Giovani dos Santos obrigou o guarda-redes alemão a defender com o pé direito e “Chicharito” Hernández surgiu em boa posição, mas ao tentar desviar a bola fê-la subir demasiado.

As contas ficaram praticamente fechadas aos 59’, quando Werner fez o 3-0, mas o México ainda não estava vencido. Apesar de ter estado perto do golo — o portista Layún obrigou Ter Stegen a uma boa defesa e o benfiquista Raúl Jiménez acertou na trave da baliza alemã — a selecção mexicana só aos 89’ quebrou a resistência alemã. Fabián fez o 3-1 num remate de longe que apanhou toda a gente distraída.
Já no período de compensação, Younes aproveitou uma falha defensiva para fazer o 4-1 e repor a diferença de três golos no marcador.

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