Se forem lançados, balões de São João do Porto rumam a Gaia e Gondomar

Nesta quinta-feira, foi proibido o lançamento de balões de São João. Multas podem chegar aos cinco mil euros.

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Os balões de São João são feitos em papel e têm uma chamamecha que depois de incendiada os faz elevar no ar Rui Farinha / NFactos

O Centro de Operação de Socorros do Porto informou que a avaliação dos ventos desta sexta-feira indica que, caso sejam lançados balões de São João, a rota será finalizada nos municípios de Gondomar e Vila Nova de Gaia.

“Fizemos a avaliação das condições e o vento dominante sopra para a área de Gondomar e Vila Nova de Gaia. Se houver lançamentos de balões vão parar aos municípios de Gaia e de Gondomar”, explicou à Lusa O comandante operacional distrital do Centro distrital de Operações de Socorros (CDOS) do Porto, Carlos Rodrigues Alves.

Os municípios de Gondomar e de Vila Nova de Gaia têm o seu plano para activar em qualquer ignição e o CDOS tem também preparado um reforço do dispositivo para essas zonas onde há mais probabilidade de caírem balões de São João, caso sejam lançados. Os balões de São João são feitos em papel e têm uma chamamecha que depois de incendiada os faz elevar no ar.

O comandante do CDOS do Porto especificou que esse reforço no dispositivo é constituído por mais de 60 bombeiros.

“Temos de prevenção 10 veículos de combate a incêndios, mais seis autotanques. Cada veículo tem uma equipa de cinco homens e cada autotanque leva dois homens”, enumerou Carlos Rodrigues Alves, referindo que este dispositivo serve para “aumentar a prontidão de reacção em caso de ignições e para auxiliar os respectivos dispositivos montados pelos municípios de Gaia e Gondomar.

Na quinta-feira transacta foi publicado em Diário da República uma portaria que proíbe o lançamento de um balão com mecha acesa e de foguetes. O lançamento de um balão pode ter uma contra-ordenação punida por coima que pode variar entre os 140 e os cinco mil euros, no caso de pessoas singular, e os 800 e os 60 mil euros no caso de pessoa colectiva, indica a portaria n.º 195/2017 publicada esta quinta-feira.

O período crítico do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios foi antecipado para quinta-feira, um dia antes do São João ser celebrado, por causa das condições meteorológicas adversas de temperatura que determinaram o aumento do nível de perigosidade para alerta vermelho e laranja no território continental.

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