A Rússia regressou com uma vitória aos jogos oficiais

Anfitriões da Taça das Confederações bateram a Nova Zelândia (2-0) no jogo de arranque do torneio.

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Reuters/KAI PFAFFENBACH

Desde o dia 20 de Junho de 2016, há quase um ano, que a Rússia não disputava um jogo oficial e o regresso ao calendário da grandes provas correu de feição ao anfitrião da Taça das Confederações. No encontro que assinalou o pontapé de saída do torneio, a selecção da casa venceu de forma convincente a Nova Zelândia (2-0) e apoderou-se da liderança do Grupo A, que Portugal e México hoje tentarão pôr em causa.

Foi praticamente um jogo de sentido único aquele que teve lugar num Estádio de S. Petersburgo com lugares a mais para a procura de bilhetes que se registou. Com ambas as equipas dispostas em 5x3x2, a Rússia desde logo tomou conta das operações, com um meio-campo dinâmico e uma dupla atacante (composta por Smolov e Poloz) mais do que suficiente para a débil resistência defensiva que os neo-zelandeses ofereceram.

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O assalto à baliza de Marinovic começou aos 6’ (cabeceamento de Viktor Vasin ao poste após canto de Samedov), prosseguiu aos 9’ (Poloz recebe de peito ao segundo poste e desvia para baliza, com o golo a ser evitado em cima da linha) e deu frutos aos 31’. Uma perda infantil de bola na zona central foi aproveitada por Poloz, que jogou de primeira para isolar Glushakov. O médio do Spartak Moscovo, que cumpriu a 50.ª internacionalização, contornou o guarda-redes e levou a bola até ao poste e um subsequente ressalto que terminou dentro da baliza.

A incapacidade da Nova Zelândia de ligar o jogo remeteu a equipa da Oceania quase sempre ao momento da organização defensiva, mas o segundo golo nasceria de uma excepção, um contragolpe. Uma deficiente transição defensiva permitiu uma acção de condução russa que terminou com um cruzamento da direita (fonte preferencial para as assistências) e a finalização fácil de Smolov, um dos destaques do dia.

O primeiro remate de perigo da Nova Zelândia chegaria já aos 76’, de fora da área, gerando-se na sequência do lance um canto que deixou a equipa de Anthony Hudson perto do golo: Tommy Smith cabeceou ao segundo poste mas viu a bola ser afastada em cima da linha de baliza.

A tarde era da Rússia, que só não chegou ao 3-0 porque o último passe (para de Zhirkov, ora de Samedov)  não saiu com a precisão necessária, algo que aconteceu também com a finalização de Bukharov aos 90+3’. Tudo somado, entrada em cena com o pé direito da Rússia e um aviso para os demais candidatos do grupo.

 

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