Portugal sobe ao pódio: é o 3.º país mais pacífico do mundo

Portugal passou do quinto lugar, que ocupava em 2016, para o terceiro, este ano.

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A recuperação da crise económica ajudou Portugal a subir na tabela do Global Peace Index PAULO PIMENTA

Portugal é o terceiro país mais pacífico do mundo, apenas atrás da Nova Zelândia e Islândia. A conclusão é de um estudo realizado pelo Instituto para a Economia e Paz, na sua décima primeira edição do Global Peace Index (GPI).

Instabilidade política, conflitos internos, níveis de violência e militarização são alguns dos 23 indicadores que contribuem para ordenar na tabela os 163 países que participaram no estudo.

Há cinco anos, Portugal ocupava a 16.ª posição e, desde essa altura, tem vindo a escalar na tabela, sendo que no ano passado já ocupava o quinto lugar. 

Além de Portugal, o pódio inclui a Islândia (em primeiro lugar, posição que o país ocupa desde 2008) e a Nova Zelândia (em segundo). A subida de Portugal para terceiro lugar dá conta da melhoria de 12 dos 23 indicadores do GPI. "Apesar do aumento das importações de armas (principal indicador que contribuiu para a pontuação mais baixa) e do número de agentes da segurança interna e de polícias por 100 mil habitantes, todos os outros indicadores melhoraram ou permaneceram inalterados neste ano", indica o relatório.

A Europa continua a ser o continente mais pacífico, uma vez que oito países europeus estão nos primeiros 11 lugares. Contudo, a tabela apresenta, este ano, alterações nas posições que foram condicionadas pelas actividades terroristas que ocorreram em diversos países. Entre eles estão a França, Dinamarca e Suécia.

Portugal “teve a maior melhoria da região”, pode ler-se no documento apresentado nesta quinta-feira pelo Instituto para a Economia e Paz. Esta subida deve-se sobretudo à “recuperação da crise económica” que o país vivenciou.

No fundo da tabela está a Síria, como o país menos pacífico, precedido pelo Afeganistão, Iraque, Sudão do Sul e Iémen – todos países onde os conflitos armados são uma realidade constante.

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