Caro leitor,

Para termos mais força, temos de contar consigo também. Por isso não estranhe quando vir a nossa campanha a pedir isto: se puder, junte-se a nós. Assine o PÚBLICO. Passe a palavra. Juntos somos mais fortes. E o país também.

Agora é entre nós. E gostava que fosse entre nós, porque é para si que trabalhamos. E porque é de jornalismo que lhe quero falar. Do jornalismo de qualidade. E do financiamento do jornalismo.

Estamos a viver tempos extraordinários. Eu sei que sabe disto, porque nos acompanha todos os dias. E como leitor do PÚBLICO também saberá quão importante é ter jornalismo de qualidade nestes tempos. Jornalismo que escrutine, que pergunte, que conheça, que explique, que contextualize, que analise. Jornalismo que desafie. Para que possamos, depois, pensar pela nossa cabeça e com isso decidir melhor.

Este é o seu PÚBLICO, aquele que quer todos os dias fazer o melhor por si. Para si. É um jornal de qualidade, de referência. É o jornal que você escolhe. Obrigado por isso.

Obrigado, sim, porque dependemos de si. Porque o jornalismo de qualidade tem um preço, tem um custo – e não é pequeno. E porque o jornal será tanto melhor quanto mais apoio tiver de quem o lê.

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Hoje, como sabe, não nos falta concorrência. Há – e ainda bem – muitos jornais e sites de informação por onde podemos andar para nos mantermos informados. Mas, como sabe também, há uma diferença entre ver informação ou ganhar informação. Há uma diferença em dar informação rigorosa ou não ter essa preocupação. Há uma diferença grande entre manter rigorosos princípios éticos (e humildade em reconhecer os erros) ou prescindir deles para ganhar um click fácil.

Acima de tudo isto, caro leitor, há uma diferença enorme que distingue o melhor e o pior jornalismo: um é independente, o outro não. Podia dar-lhe o exemplo do que acontece lá fora, nos EUA, com Donald Trump, mas sei que sabe do que estou a falar.

Acontece que estes tempos extraordinários, em que o jornalismo é mais importante do que nunca, acontecem num momento de grande transformação nos media. O modelo de negócio está em rápida transformação, deixando-nos com menos receitas do jornal que chega às bancas e ainda sem que o mundo digital as consiga substituir. Esta mudança chegou-nos em cima de uma crise que o país viveu. Para sobreviverem, para sobreviverem com a mesma ou melhor qualidade, os melhores jornais tiveram que lhe pedir alguma coisa: uma assinatura, no nosso caso. 

O que lhe venho pedir é apenas isto: nas mil e uma formas para melhorar a informação e para estarmos mais próximos de si. Para que nos possa exigir mais. Para termos mais força, temos de contar consigo também. Por isso, não estranhe quando vir a nossa campanha a pedir isto: se puder, junte-se a nós. Assine o PÚBLICO. Passe a palavra. Juntos somos mais fortes. E o país também. Até já!

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