Num jogo de deprimidos venceu o menos cabisbaixo

Primeiro triunfo da nova era de Abel Ferreira à frente dos bracarenses assegurou, matematicamente, o quinto lugar

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Os jogadores Sp. Braga marcaram por quatro vezes LUSA/HUGO DELGADO

O Sp. Braga-Nacional era um jogo que não prometia muito. Frente a frente estavam duas equipas que falharam os seus objectivos para esta temporada, ainda que os insulares estivessem mais deprimidos, com a despromoção à II Liga ainda a remoer nos seus espíritos. E o que se vaticinava concretizou-se. Em Braga, o jogo foi caminhando para o seu fim sempre sem grande empolgamento. E o triunfo foi para os “arsenalistas”, indiscutivelmente melhores do que os madeirenses.

Com a Liga Europa já assegurada graças ao empate do Marítimo durante a tarde, o Sp. Braga podia garantir matematicamente o quinto lugar. E foi isso mesmo que sucedeu no último jogo da época em casa, com o primeiro triunfo da era Abel Ferreira.

Perante uma equipa que somou apenas um triunfo nos últimos 19 jogos, um autogolo de César logo aos 9’ deixou claro qual seria o rumo que a partida tomaria. O Nacional nunca mostrou ser capaz de importunar Marafona e uma sucessão de erros foi permitindo que o marcador se avolumasse.

Stojijkovic foi o homem em destaque no aproveitamento dos deslizes nacionalistas, marcando dois golos quase de rajada, pouco antes do intervalo, e Ricardo Horta ainda rematou à barra da baliza de Vitor São Bento.

No segundo tempo, nada mudou na forma como o jogo foi disputado, mas destaque para a estreia de Pedro Neto, jovem de 17 anos que saltou directamente para a equipa principal sem ter passado pela equipa B e que não precisou de 10 minutos em campo para se estrear a marcar, fixando o resultado final.

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