As cidades e o futuro

Uma cidade de futuro tem que ter todo o tipo de oferta, desde cultural à educação. E que não seja preciso sair dela para se ser feliz.

Cada vez há mais gente a viver em cidades, o homem tornou-se citadino. Longe vão os tempos do campo e da agricultura. Quando uma família se muda para uma cidade, isso acontece por várias razões: compra de casa, novo emprego, maior proximidade aos centros de decisão, entre outros.

O importante é ter-se qualidade de vida, pois há a ideia de que no campo é que se tem ar puro, sem filas de trânsito e o ritmo de vida é mais calmo. É importante numa cidade ter harmonia e com menores custos: valor do IMI, preço da água e menores taxas municipais. O urbanismo, a reabilitação urbana e a construção sustentável são questões que exigem reflexão e uma política que se coadune com essa cidade, não esquecendo a sua história e o seu património do passado.

Outro aspecto importante no planeamento de uma cidade é o trânsito. O trânsito caótico e as longas filam que as cidades enfrentam. A mobilidade dentro de uma cidade é dos maiores bens dos seus habitantes. Uma cidade dotada de inúmeros serviços — escolas, hospitais, etc. — não pode estar prisioneira do trânsito e é importante o livre fluxo.

É preciso uma boa oferta de transportes públicos e zonas de estacionamento de acesso a esses transportes. Temos que nos libertar da dependência do automóvel. O bloqueio do trânsito é dos maiores desafios de uma cidade de futuro e importa minimizar o impacto que tem nos seus habitantes no dia-a-dia. Uma forma de qualidade de vida é a capacidade de mobilidade numa cidade.

A questão da segurança é primordial e é o expoente para atrair famílias e o fomento de uma cidade mais limpa e agradável. Com amplas zonas verdes para desportos, com crianças a brincar e a serem frequentadas por idosos. Uma cidade deve ser delineada tendo por base as pessoas e a sua inclusão.

Por fim, deve-se olhar para uma cidade pela sua economia, capacidade de criar emprego, captar talento, atrair negócios e promover oportunidades. Cada cidade é uma cidade com as suas especificidades, com os seus encantos, com a sua personalidade que a tornam única.

O futuro obriga a ter-se imaginação, bom senso e capacidade de gestão. Uma cidade de futuro tem que ter todo o tipo de oferta, desde cultural à educação. E que não seja preciso sair dela para se ser feliz.

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