Próximos Dias da Dança: clubbing, Alain Platel e um poço no palco do Rivoli

O festival termina no dia 13 de Maio no Coliseu do Porto.

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Nicht Schlafen de Alain Platel dr

O segundo fim-de-semana do Festival DDD – Dias da Dança, que arrancou a 27 de Abril e se estende até 13 de Maio, conta ainda com a estreia nacional, este domingo no Teatro do Bolhão, de Higher, espectáculo de Michele Rizzo inspirado nos clubes de música electrónica de Amesterdão.Em Gaia, este sábado, o Convento Corpus Christi acolhe Ceci N’Est Pas Un Film – Dueto para Maçã e Ovo, de Paulo Ribeiro, novo director da Companhia Nacional de Bailado, que também veio ao DDD com A Perna Esquerda de Tchaikovski, dueto criado pelo dramaturgo e encenador Tiago Rodrigues para a bailarina Barbora Hruskova e o pianista Mário Laginha – este sábado no Teatro Nacional São João, com outro round no Teatro Constantino Nery, dia 11. Na Mala Voadora, sábado e domingo, podemos ver bem de perto A Morte da Audiência, performance em que Bruno Humberto questiona (e confronta) as expectativas e o papel do espectador.

Segunda-feira e terça, no Teatro Nacional São João, é a vez do coreógrafo-estrela Alain Platel e a sua companhia Les Ballets C de la B, com a estreia nacional de Nicht Schlafen, uma ponte entre o mundo turbulento do passado e do presente ligada pela música de Gustav Mahler. No que toca à produção local, a jovem coreógrafa e bailarina Joana Castro apresenta em primeira mão Su8marino, terça e quarta-feira no Teatro Campo Alegre. Na recta final do festival, atenções redobradas para AutoIntitulado, de João dos Santos Martins, valioso coreógrafo e bailarino da nova geração da dança portuguesa, aqui em parceria com Cyriaque Villemaux (dia 11 no Auditório de Serralves), para a estreia de O Poço, uma construção cénica, sonora e performativa de Jonathan Uliel Saldanha, dias 12 e 13 no palco do Rivoli e para Tundra, a mais recente criação de Luís Guerra, dia 13 no Teatro Constantino Nery. O encerramento do DDD, dia 13 no Coliseu do Porto, faz-se com seis bailarinos a desafiar as leis da gravidade em Celui Qui Tombe, espectáculo do criador francês Yoann Bourgeois.

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