Pais dizem que prova de Expressões do 2.º ano é "uma brincadeira"

De acordo com a CNIPE, a prova contém imprecisões e muitos alunos não tiveram aulas de exercícios físicos durante o ano.

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Até 9 de Maio, as escolas têm liberdade para organizar as provas, em função dos espaços de que dispõem. Daniel Rocha

A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) manifestou-se nesta terça-feira contra a prova de aferição de Expressão Físico-Motora, aplicada aos alunos do 2.º ano, considerando tratar-se de “uma brincadeira”. Foi assim que, em declarações à agência Lusa, o dirigente da confederação Rui Martins definiu a prova, remetendo para uma posição tomada no sábado, em Coimbra, e publicada na página oficial da organização.

De acordo com a CNIPE, a prova contém imprecisões e muitos alunos não tiveram aulas de exercícios físicos durante o ano. A estrutura critica ainda o facto de em algumas situações os alunos terem de se deslocar da escola habitual para realizar esta prova em outras instalações, por falta de equipamentos. “Estamos preocupados porque grande parte das crianças tem de ser transferida para fazer provas em outros locais”, afirmou a mesma fonte.

As escolas começaram nesta terça-feira a aplicar aos alunos do 2.º ano de escolaridade as provas de aferição da área de Expressões (Expressão Físico-Motora e Expressões Artísticas). As provas de aferição não contam para a nota, mas a sua realização passou a ser obrigatória a partir deste ano lectivo. Cabe aos alunos do 2.º ano de escolaridade, que têm sete anos de idade, dar o pontapé de partida e com estas provas, que são “inéditas”.

Até 9 de Maio, as escolas têm liberdade para organizar as provas, em função dos espaços de que dispõem.

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