Comboio histórico do Douro regressa a 3 de Junho

Haverá 50 dias viagem entre Junho e Outubro de 2017.

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NFACTOS / FERNANDO VELUDO

O comboio histórico regressa à linha do Douro a 3 de Junho, para uma campanha que inclui 50 viagens, entre a Régua e o Tua, até 29 de Outubro, disse à Lusa uma fonte da CP. O programa do comboio histórico na linha do Douro arrancou no final da década de 90.

A edição 2016 ficou marcada pelo regresso da locomotiva a vapor, que foi objecto de uma “intervenção inovadora” para substituir a tracção a carvão pelo diesel. Nesse ano, foram transportados 9152 passageiros, um número que se traduz numa ocupação média de 218 passageiros por comboio.

Agora, em 2017, segundo adiantou fonte da CP, estão previstas mais viagens, num total de 50, entre 3 de Junho e 29 de Outubro. A empresa especificou que haverá viagens todos os fins-de-semana durante este período (22 sábados e 22 domingos). Além disso, será possível viajar em cinco quartas-feiras (de 2 a 30 de Agosto) e uma terça-feira (15 de Agosto).

A locomotiva a vapor, que puxa cinco carruagens históricas de madeira datadas do início do século XX, parte do Peso da Régua, distrito de Vila Real, e segue até ao Tua, concelho de Carrazeda de Ansiães, distrito de Bragança, numa viagem com vista para o rio Douro e as vinhas em socalco, em pleno Património Mundial da UNESCO.

Pelo meio, o comboio pára na estação do Pinhão, onde os passageiros podem ver os 25 painéis de azulejo do edifício principal e ainda visitar a loja Wine House.

Durante todo o trajecto, há animação, assegurada por um grupo de cantares regionais, ainda uma degustação de vinho do Porto e distribuição de rebuçados da Régua. A empresa aposta nos bilhetes combinados, que integram a viagem no comboio histórico e as viagens de ida e volta, a partir de vários pontos do país (Norte, Centro, Alentejo e Algarve).

Em 2013, a CP decidiu retirar a locomotiva a vapor da campanha do comboio histórico, para proceder à sua adaptação às exigências ambientais do século XXI e tornar o comboio mais eficiente do ponto de vista operacional e energético, o que teve reflexos na “sua sustentabilidade económica”.

A nova caldeira é uma reprodução da original e permite um funcionamento com menos fumo, sem cinza e sem riscos de incêndio. Segundo a empresa, apesar da substituição temporária da locomotiva a vapor, este produto continuou a registar um crescimento em volume de passageiros e uma ocupação média por comboio elevada.

Em 2013, 2014 e 2015 foram transportados 2672, 3416 e 6202 passageiros, respectivamente.

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