Reflorestação das áreas ardidas na Peneda-Gerês custa 8,6 milhões de euros

Programa-piloto pretende recuperar as áreas mais icónicas do parque que ficaram afectadas pelos incêndios.

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Nelson Garrido

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, declarou esta terça-feira que, no âmbito do programa-piloto de combate estrutural aos incêndios, foram lançados concursos para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, cujo financiamento total ronda os 8,6 milhões de euros.

"Foram lançados ontem [segunda-feira] os concursos para a recuperação de algumas das áreas mais emblemáticas do parque que foram afectadas por fogos florestais. Refiro-me, concretamente, à recuperação das matas do Mezio e do Ramiscal e também aos programas de recuperação das matas de teixos e de prevenção estrutural da Mata Nacional do Gerês (...)", afirmou o ministro. 

O governante, que falava em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, no decorrer da assinatura do protocolo do projecto-piloto de gestão colaborativa do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), adiantou que foram também lançados concursos para a contratação de 50 elementos para o corpo de prevenção estrutural de combate a incêndios que vão estar no terreno um mês antes do início da época crítica.

João Pedro Matos Fernandes frisou ainda que "estas são iniciativas que fazem parte do plano piloto da Peneda-Gerês, que aprovámos em Conselho de Ministros de 27 de Outubro do ano passado no âmbito da reforma da floresta que o governo aprovou".

O ministro sublinhou ainda que tem um financiamento total de 8,6 milhões de euros, grande parte do qual assegurado pelo fundo ambiental.

A intervenção no Parque Nacional da Peneda-Gerês conta com programas em curso direccionados às autarquias e à capacitação socioeconómica das populações que residem e trabalham na área do parque.

"Porque é nosso entendimento, desde sempre, que só com o envolvimento das populações locais poderemos prosseguir a missão de valorizar e recuperar os habitats naturais. No Parque Nacional da Peneda-Gerês, como no resto das áreas protegidas. E é por isso que estamos hoje, aqui, a iniciar a reforma da sua gestão", concluiu o ministro. 

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