Mais de 250 mortos após deslizamentos de terras na Colômbia

Ainda há 200 pessoas desaparecidas. Em Putumayo, choveu numa noite quase um terço do que costuma chover num mês.

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LUSA/COLOMBIAN ARMY HANDOUT
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Uma série de deslizamentos de terra provocados pelo mau tempo na Colômbia mataram pelo menos 254 pessoas e feriram 400 outras na cidade de Mocoa. Três rios transbordaram no sábado, engolindo vários bairros naquela localidade no sudoeste do país. De acordo com o último balanço das forças militares, existem ainda 200 pessoas desaparecidas.

Fortes chuvas tinham feito transbordar os rios Mocoa, Mulato e Sangoyaco durante a madrugada de sábado, desencadeando uma enxurrada de lama e pedras que invadiu casas e estradas da província de Putumayo, afectando 17 bairros.

O número de mortos tem subido dramaticamente à medida que o trabalho das equipas de resgate avançam. Mais de 1100 militares foram chamados para prestar auxílio.

“Vamos fazer todos os possíveis para os ajudar [as famílias afectadas]”, disse o Presidente colombiano Juan Manuel Santos.

Segundo o governante, "30% da chuva de um mês caiu durante a noite, o que levou a uma súbita e crescente subida do nível de vários rios", causando as enxurradas.

O director da Unidade Nacional de Gestão de Risco, Carlos Iván Márquez, afirmou ao diário El Colombiano que esta é a pior tragédia em Putumayo. E é, também, um dos mais graves desastres da história recente do país. Ainda assim, longe do impacto de uma erupção vulcânica em 1985 – a tragédia de Armero – que provocou a morte a mais de 20 mil pessoas.

“O bairro San Miguel sofreu danos graves, quase desapareceu; há também três riachos que transbordaram e já activámos o protocolo de atendimento de emergência com a Cruz Vermelha, a Protecção Civil, os bombeiros e as Forças Militares", afirmou Márquez ao jornal.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram os residentes à procura de sobreviventes nos destroços dos edifícios destruídos.

Notícia actualizada a 2 de Abril às 08h17: número de mortes subiu para 254.

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