Foram 7500 os que assinaram a pedir a esquadra de volta às Avenidas Novas

Documento vai ser entregue na quarta-feira na Assembleia da República. Junta de freguesia não se conforma com mudança da esquadra da Praça de Espanha para o Palácio da Justiça, já na freguesia de Campolide.

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Fabio Augusto

“A esquadra da polícia não pode sair das Avenidas Novas”: a Junta desta freguesia lisboeta não se conforma. Fez uma petição e foi para a rua recolher assinaturas. Três meses depois, a autarquia entrega na próxima quarta-feira o documento com 7500 assinaturas na Assembleia da República para que a questão seja discutida pelos deputados.

A petição pública teve início a 29 de Dezembro, quatro dias depois do encerramento da esquadra da Praça de Espanha, a única da freguesia, na Avenida Santos Dumont. A Câmara de Lisboa explicou na altura que os efectivos desta esquadra da PSP mudaram para o Palácio da Justiça, edifício situado na Rua Marquês de Fronteira, em Campolide, a pouco mais de um quilómetro do antigo posto.

Esta alteração, feita no âmbito da reorganização dos dispositivos da PSP de Lisboa proposta pelo Ministério da Administração Interna (MAI), não implica a “descontinuidade de patrulhamento da PSP na freguesia das Avenidas Novas”, garantiu fonte da Câmara, adiantando que houve mesmo um reforço dos efectivos policiais na freguesia, “com mais dez agentes e mais duas viaturas para o patrulhamento nas ruas”.

A junta das Avenidas Novas não acredita nesta versão, defendendo que o encerramento da única esquadra pôr em causa “a ordem pública e a segurança” de uma freguesia onde vivem 23 mil pessoas e 300 mil circulam todos os dias, segundo números adiantados pelo presidente, Daniel Gonçalves. Aquando da recolha de assinaturas, a junta realizou nove sessões públicas de esclarecimento à população e tema foi discutido em Assembleia Extraordinária de Freguesia, a 15 de Fevereiro. 

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