Termo de identidade e residência para suspeitos no caso Jogo Duplo II

Cinco jogadores envolvidos no processo ficam também suspensos da prática de futebol.

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Pedro Cunha

Na sequência da audição que teve lugar no Campus da Justiça, em Lisboa, respeitante à operação Jogo Duplo II, de combate à corrupção no desporto, os seis suspeitos foram libertados com termo de identidade e residência como medida de coacção. Cinco deles ficam ainda impedidos de prosseguir a carreira no futebol.

Para além da proibição de contactar com testemunhas, suspeitos e arguidos dos autos em causa, Bruno Mendes, membro da claque Super Dragões, viu também ser fixada uma caução de 5.000 euros, a ser prestada no prazo de 15 dias. A todos os outros envolvidos, ex-jogadores do Oriental, Penafiel e Académico de Viseu, foi decretada a "suspensão da profissão/actividade de jogador de futebol em equipas da I e II Ligas nacionais de futebol e campeonato de Portugal".

"Estamos numa fase em que só há indícios, não há acusação. So apenas o julgamento podemos saber se o arguido é inocente ou não. Até lá, falamos apenas de indícios. É uma fase prematura", resumiu Susana Mourão, advogada de Bruno Mendes, à saída da sessão. 

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