Hora do Planeta teve maior adesão de sempre em Portugal com 144 municípios

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Lisboa Marta Barata/ WWF Portugal
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Hora do Planeta em Paris Reuters/PHILIPPE WOJAZER
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Madrid EPA/JAVIER LIZON
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Viena Reuters/HEINZ-PETER BADER
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Nova Iorque EPA/ALBA VIGARAY
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China Reuters/CHINA STRINGER NETWORK

A edição da Hora do Planeta, contra as alterações climáticas, teve a maior participação de sempre em Portugal, com 144 municípios a apagarem luzes de monumentos, em defesa do ambiente, anunciou nesta terça-feira a organização.

A 10.ª edição da Hora do Planeta, uma iniciativa da organização internacional WWF, atingiu um recorde mundial de 3100 monumentos a ficarem às escuras em 187 países e territórios no sábado, entre as 20h30 e as 21h30.

A acção simbólica de apagar as luzes pretende contribuir para a sensibilização dos cidadãos, chamando a atenção para a necessidade de mudar comportamentos de forma tentar travar as alterações climáticas, que provocam fenómenos extremos mais frequentes, como chuvas intensas, ondas de calor e de frio, além do degelo e subida do nível do mar.

Entre os hábitos que devem ser mudados estão a poupança de água, a utilização de transportes públicos, para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, ou a escolha de alimentos produzidos mais perto do local de consumo, assim como a diminuição do lixo produzido, encaminhando para a reciclagem todos os materiais que for possível.

Em Portugal, realizaram-se várias ações a assinalar a Hora do Planeta, além do "apagão" em vários monumentos e, em Lisboa, no Parque Eduardo VII, um concerto à luz de velas teve a participação de cerca de 2000 pessoas.

No concerto solidário à luz de velas oito cantores "doaram a voz" à Hora do Planeta - Raquel Tavares, Matias Damásio, Tiago Bettencourt, André Sardet, Tito Paris, Samuel Úria, Enoque e Janeiro.

Este ano, a WWF Portugal conseguiu o maior número de municípios a aderir, com 144, contra o anterior recorde de 118 autarquias, registado em 2015.

Entre os monumentos que apagaram as luzes em Lisboa estão o Santuário do Cristo Rei, Ponte 25 de Abril, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Castelo de Sa~o Jorge, o Museu da Eletricidade ou a estação ferroviária do Rossio.

Por todo o país foram vários os exemplos de edifícios às escuras a partir das 20h30 de sábado, como a Ponte da Arrábida, estação ferroviária de São Bento ou Fundação Serralves (todos no Porto), Castelo de Abrantes, Castelo de Bragança, Moinho das Castanholas no Cadaval, Castelo de Celorico, Castelo de Linhares, Ponte de S. Roque em Chaves, Torre do Relógio de Vila Alva, Arco da Vila de Faro, Igreja Nossa Senhora da Conceição (Ferreira do Alentejo), Muralhas do Castelo de Loulé, Farol da Nazaré, Castelo de Ourém, Igreja Matriz de Pedrogão Grande, Castelo de Pombal, Castelo de Santa Maria da Feira, Casa dos Sofias (São Roque do Pico), Igreja de Tomar, Castelo de Torres Vedras ou Ponte Tejo (Vila Velha Ródão).

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