Um caso de legionella confirmado e sete em estudo em fábrica na Maia

Francisco George não quis, para já, adiantar qual a fábrica afectada pelos casos de legionella.

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A doença, provocada pela bactéria legionella pneumophila, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada

A Direcção-Geral de Saúde revelou nesta segunda-feira que há um caso confirmado de “doença dos legionários” numa fábrica na Maia, Porto, e outros sete “em estudo”, tendo sido tomadas “todas as medidas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências”.

O director-geral de saúde, Francisco George, disse à Lusa que “o Instituto Ricardo Jorge identificou a relação causa-efeito entre as secreções pulmonares de um doente com pneumonia provocadas por uma bactéria que é a mesma detectada na água da torre de arrefecimento da respectiva empresa fabril”.

De acordo com Francisco George o caso hoje confirmado pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) foi sinalizado na última semana de Fevereiro.

“Todas as medidas foram tomadas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências. Prosseguem os estudos em mais sete casos que foram diagnosticados nas últimas semanas”, disse Francisco George.

De acordo com o director-geral de Saúde, as medidas tomadas em conjunto com a Inspecção-Geral do Ambiente vão no sentido de “controlar a situação de ‘cluster’ de doença dos legionários ocorrida numa empresa fabril da Maia”.

Francisco George não quis, para já, adiantar qual a fábrica afectada pelos casos de legionella, nem se a unidade foi encerrada.

A doença, provocada pela bactéria legionella pneumophila, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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