O Duelo: contorções e imobilizações

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Ferros a arrastar e grunhidos. A cada repetição mais duros, tensos e rígidos. Começa O Duelo com corpos que oscilam entre contorções agoniadas e imobilizações que lembram estátuas. No meio do fumo denso, as silhuetas vão-se libertando das roupas, mas nunca da lezíria. O caos impõe-se. O Duelo é entre ir e ficar, entre o mundo e a lezíria, entre o sonho e a vontade momentânea. O palco é durante toda a peça um espaço de batalha para no fim… ficar tudo na mesma. Esta é a interpretação que a companhia Útero faz do texto de Bernardo Santareno. Em exibição este sábado, 25 de Fevereiro, às 22h, no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães - e aqui nestas fotografias de Paulo Pimenta.