Cartas ao director

Quantos são os sabotadores da Nação?

Acabamos de ouvir e de ler que entre 2010 e 2015 zarparam ilegalmente de Portugal qualquer coisa como, grosso modo, 20 mil milhões para paraísos terreais, sem fisco que lhes deite as unhas, e que muita dessa maquia foi despachada por empresas e particulares.

Perante tal constatação criminosa,em que tanto alarido se fez para aumentar o smn, não haverá ninguém que consiga tolher tanto sangramento pátrio, em que só os papalvos que menos ganham é que continuam a aguentar tanto roubo instituído?

PS: mais soubemos que se calcula que só nos últimos tempos se evaporaram 70 mil milhões, quase o montante do resgate.

José Amaral, Vila Nova de Gaia

 

Fuga de capitais

Saiu num jornal diário [PÙBLICO] uma notícia com o título "Fisco deixou sair 10 mil milhões para offshores sem vigiar transferências". Tal situação terá ocorrido no período de 2011 a 2014. Seria muito interessante saber qual o montante total de capitais saídos do país desde que este governo" frankasnsteineriano "governa. Creio não errar:  em cada aparição televisiva de Catarina Martins ou Jerónimo de Sousa apelando à negociação da dívida ou à saída do Euro no dia seguinte sairão mais uns bons milhões...

Como pode alguém que trabalhou arduamente toda a sua vida ou herdou algum pecúlio, confiar em pessoas que pretendem "ir ao dinheiro onde ele está", como quem vai a um pote de mel? O pecado original deste governo é a "confiança", dirão que existe pois o consumo tem aumentado; Claro, enquanto o dinheiro barato vindo pelo canal do BCE for despejado, estaremos todos muito contentes, mas aqueles que prudentemente querem viver com o que têm será que manifestam a mesma confiança?

Com a livre circulação de capitais, grandes fortunas são deslocalizadas com o premir de um botão, sem que os governos o possam impedir. O dinheiro foge daqueles que pretendem engordar o Estado esmifrando até ao tutano os cidadãos que trabalham. A nossa fuga de capitais é pronúncio de um desastre que mais tarde ou mais cedo acontecerá neste oásis socialista... 

Ezequiel Neves, Lisboa

 

A ilusão

O Governo de António Costa e os partidos apoiantes vangloriam-se com a reposição de rendimentos e a baixa do desemprego como se vivêssemos num mar de rosas. Contudo, a pobreza e os baixos ordenados vinculam Portugal à cauda da Europa. A violência juvenil alastra, os colarinhos brancos multiplicam-se e lares fora da legalidade mostram quanto é urgente um plano nacional de apoio aos idosos.

A dívida pública ultrapassa 130% do PIB e a fragilidade do sistema financeiro está à vista. Uma nova galinha dos impostos de ouro cacareja  impostos indirectos. Como canta o provérbio, ”a procissão ainda vai no adro”.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

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