Arquitectura portuguesa fora dos finalistas do Prémio Mies van der Rohe

Portugal tinha quatro projectos na shortlist do prémio que na sua primeira edição, em 1988, distinguiu Álvaro Siza.

Fotogaleria
Bloco residencial Ely Court, Londres Paul Riddle
Fotogaleria
Edifício Kleiburg, em Amesterdão Marcel van der Brug
Fotogaleria
Centro histórico de Kannikegården, Dinamarca Anders Sune Berg
Fotogaleria
Museu Katyn, Varsóvia Juliusz Sokolowski
Fotogaleria
Museu Rivesaltes, França Kevin Dolmaire

Começaram por ser 13, passaram depois a quatro, mas os portugueses acabaram por ficar fora da lista final de candidatos ao Prémio Europeu de Arquitectura Mies van der Rohe 2017, anunciada esta quarta-feira.

Da lista intermédia divulgada no final de Janeiro, o júri deste que é o prémio mais prestigiado nesta disciplina dentro da União Europeia, e que foi presidido por Stephen Bates, escolheu os cinco finalistas. São eles o edifício de apartamentos Kleiburg, em Amesterdão (arquitectos Walter van Dijk e Xander Vermeulen Windsand); a reabilitação do centro histórico de Kannikegården na cidade de Ribe, Dinamarca (Lene Tranberg e Boje Lundgaard); o Museu Katyn, em Varsóvia, Polónia (Jan Belina-Brzozowski e Konrad Grabowiecki); o Museu Rivesaltes, no Sul de França, perto de Perpignan (Rudy Ricciotti); e o bloco residencial Ely Court, em Londres (Alison Brooks).

Os vencedores deste prémio e do que distingue um arquitecto emergente vão ser anunciados em Bruxelas no dia 16 de Maio, e a cerimónia de entrega acontecerá no dia 26 desse mês em Barcelona, sede da Fundação Mies van der Rohe.

Na lista divulgada no final do ano passado com 355 obras seleccionadas, havia 13 projectos portugueses. À fase seguinte, no final de Janeiro, passaram quatro, numa lista de 40: o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa (Amanda Levete); a sede da EDP, também na capital (Aires Mateus); o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves (Álvaro Siza); e uma casa particular em Oeiras (Pedro Domingos).

O Prémio Mies van der Rohe é a mais importante distinção europeia no domínio da arquitectura contemporânea, e foi instituído em 1988, ano em que o vencedor foi Álvaro Siza, com o projecto do Banco Borges & Irmão, em Vila do Conde. Na última edição, o vencedor foi a Filarmónica de Szczecin, na Polónia, projectada pelos arquitectos Barozzi/Veiga.

Sugerir correcção
Comentar