Trump admite criar decreto anti-imigração "totalmente novo"

A imprensa americana chegou a noticiar que o Presidente não ia, para já, recorrer ao Supremo para levantar bloqueio à ordem anti-imigração. Porém, minutos depois, a Casa Branca admitiu o recurso à instância superior.

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Trump falou aos jornalistas a bordo do Air Force One Reuters/CARLOS BARRIA

Donald Trump afirmou esta sexta-feira que está a ponderar criar uma directiva presidencial relativa à imigração “totalmente nova”, depois de a anteriormente aplicada ter sido bloqueada pelo tribunal federal de Seattle e pela 9.ª circunscrição do tribunal de recurso federal, em São Francisco.

A bordo do avião Air Force One, o Presidente americano revelou aos jornalistas que se mantém confiante de que irá fazer prevalecer a sua posição em relação ao tema nos tribunais, admitindo, no entanto, a possibilidade de escrever uma directiva nova: “Nós também temos muitas outras opções, incluindo dar entrada a uma ordem totalmente nova”, cita o Guardian.

Instado a confirmar se falava de uma decisão nova relativamente à imigração, Trump voltou a dizer que tem essa possibilidade em mente: “Pode muito bem ser. Nós temos de nos despachar por razões de segurança, por isso pode muito bem ser”, disse, acrescentando que irá actuar na próxima segunda-feira ou terça.

A Associated Press cita o Presidente americano que explicou que esta possível nova acção executiva iria alterar “muito pouco” do que foi implementado pela primeira, onde se impedia temporariamente a entrada de refugiados e imigrantes de sete países de maioria muçulmana.

A imprensa americana chegou a noticiar também, na noite desta sexta-feira, que Donald Trump deixou de parte, para já, a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal para levantar o bloqueio à medida anti-imigração por si assinada. No entanto, minutos depois, o chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus, afirmou que a Administração está a analisar todas as “opções no sistema judicial”, incluindo a possibilidade de recurso para o Supremo Tribunal, cita a Reuters.

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