Benfica abate Arouca e volta a descontrair na liderança

Grande exibição dos “encarnados” no Estádio da Luz foi abrilhantada com golos de Mitroglou e Carrillo. ?E nem a expulsão de Ederson pouco antes do intervalo estragou a festa.

Mitroglou marcou os dois primeiros golos do Benfica frente ao Arouca
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Mitroglou marcou os dois primeiros golos do Benfica frente ao Arouca LUSA/ANTONIO COTRIM
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A proximidade do FC Porto na classificação continua a não causar tremores ao Benfica que irá manter-se na liderança do campeonato pela 17.ª jornada consecutiva. Uma exibição em crescendo na recepção ao Arouca foi abrilhantada com três golos sem resposta. E nem a expulsão do guarda-redes Ederson, que irá falhar a deslocação ao recinto do Sp. Braga, na próxima semana, manchou um triunfo moralizador, nas vésperas do encontro com o Borussia Dortmund, em Lisboa, na próxima terça-feira.

A atravessar o melhor momento da temporada antes do arranque da partida do Estádio da Luz, o Arouca somava dez pontos nas primeiras cinco partidas disputadas para a Liga em 2017. Tantos quantos os “encarnados”. Mas aquele que terá sido o último jogo de Lito Vidigal aos comandos dos arouquenses (deverá rumar aos israelitas do Maccabi Telavive) não foi a despedida aguardada pelo técnico português.

A boa organização defensiva do Arouca, que conseguiu afastar o perigo das suas redes nos instantes iniciais, protagonizando mesmo o primeiro lance de perigo do encontro (Tómané, aos 9’), cedeu à noite inspirada dos lisboetas. Uma inspiração colectiva que iluminou o próprio André Carrillo, a grande novidade do “onze” de Rui Vitória, que respondeu a mais esta oportunidade com garra, trabalho, sintonia com a equipa e um golo de encher o olho, no início do segundo tempo.

Mas nesta altura já os “encarnados” tinham uma vantagem confortável de dois golos, construída nos primeiros 45’ e assinada pelo grego Mitroglou, que voltou a fazer uma dupla fulminante no ataque com Jonas. Assistido pelo brasileiro, abriu o marcador, aos 25’, de cabeça; a passe de Eliseu, festejou o segundo, aos 35’.

Um resultado que dava expressão ao bom futebol praticado pela equipa da casa, ao dinamismo e intensidade imprimidos ao encontro, com grande mobilidade de todas as suas unidades, que causavam todo o tipo de calafrios à baliza do turco Bolat, emprestado ao Arouca pelo FC Porto.

Ao excelente desempenho do colectivo benfiquista, juntou-se também o guarda-redes Ederson, com uma grande intervenção, aos 39’, impedindo um golo certo a Mateus, que poderia ter dado uma nova vivacidade aos visitantes. O pior veio dois minutos depois, quando o brasileiro tirou a bola do caminho do mesmo Mateus, mas atingiu de seguida o angolano. Por indicação do fiscal de linha, recebeu ordem de expulsão.

O público reagiu mal, mas a equipa da casa não. Regressou do intervalo com o mesmo frenesim ofensivo e, quatro minutos depois do recomeço, afastou qualquer fantasma que pudesse pairar ainda na Luz com o tal golo de Carrillo. O Arouca ainda procurou justificar a vantagem numérica em campo, até teria merecido o golo de honra, mas não era noite para beliscar a onda “encarnada” rumo ao tetra.

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