O Google enche-se de cor e fruta para homenagear Carmen Miranda

A estrela luso-brasileira faria hoje 108 anos de idade. O tradicional doodle da Google assinala a data.

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O doodle que o Google dedicou à cantora e actriz por ocasião daquele que seria o seu 108.º aniversário DR
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Carmen Miranda numa cena do filme Sinfonia de Estrelas, de Busby Berkeley DR
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Cartaz do filme Copacabana, de Alfred E. Green DR
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Cartaz do filme Férias em Havana, de Walter Lang DR
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Rodeada pelos artistas Bud Abbott e Lou Costello Los Angeles Public Library Photo Collection
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Carmen Miranda e Dennis O'Keefe no filme Sonho de Estrelas 20th Century Fox
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Com Groucho Marx, numa imagem do filme Copacabana DR
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Fotografada para o New York Sunday News em 1941 New York Sunday News
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Com o produtor de cinema e seu marido David Sebastian, ao assinar a certidão de casamento em Los Angeles DR
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Cena do filme Uma Noite no Rio de 1941, realizado por Irving Cummings 20th Century Fox
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Carmen Miranda faria 108 anos esta quinta-feira DR
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Com Andy Russell, numa imagem promocional do filme Copacabana United Artists
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Cartaz do filme A Professora de Rumba, de Richard Thorpe DR
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Imagem do filme Sinfonia de Estrelas, de Busby Berkeley DR
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Cartaz do filme Sinfonia de Estrelas, de Busby Berkeley DR
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Cartaz do filme Uma Noite no Rio, de Irving Cummings DR
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Miranda foi a primeira artista latino-americana a gravar as suas mãos e pés no famoso Grauman's Chinese Theatre DR
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Cartaz do filme Serenata Boémia, de Walter Lang DR

“O que é que a baiana tem?”. “Tem torso de seda tem/Tem brinco de ouro tem/Tem pano da Costa tem” e “tem graça como ninguém”. Isto era o que Carmen Miranda cantava em 1939 no filme Banana da Terra, quando o mundo já se ajoelhava perante o furacão, de chapéus extravagantes repletos de fruta, que tinha saído de Marco de Canaveses com menos de um ano de idade para conquistar o Brasil e o mundo.

Esta quarta-feira, no dia em que celebraria 108 anos de vida, o Google decidiu homenagear a cantora e actriz através do tradicional doodle.

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A ascensão meteórica fez-se no Brasil, mas foi nos EUA, onde viria a morrer em 1955 devido a um ataque cardíaco, que se catapultou para o estrelato internacional. Conheceu Presidentes norte-americanos, nomeadamente Roosevelt, e chegou a ser a mulher mais bem paga de sempre nos Estados Unidos quando competia com as estrelas de Hollywood.

Foi descoberta em 1928 por um amigo de um locutor de uma rádio que a levou a actuar na emissora. Depois gravou a sua primeira música, foi apresentada a produtores e compositores que começaram a escrever para ela. Pouco tempo depois era já considerada a maior cantora do Brasil. Daí até às salas de cinema foi um pequeno passo: A Voz do Carnaval; Alô, Alô Brasil; Alô, Alô Carnaval ou Banana da Terra são alguns exemplos que a transformaram num ícone do cinema brasileiro.

Em 1939 chega a Broadway e já um crítico do New York Times dizia que “o calor que ela irradia vai sobrecarregar as fábricas de ar-condicionado neste Verão”. Em 1940 chegava a Hollywood com o sucesso A Serenata Tropical, participando depois em 14 filmes produzidos nos EUA.

Em 1955, a vida agitada e acelerada da “baiana”, à imagem da artista que apresentou em canções e filmes, fez com que sofresse um ataque cardíaco fatal. No dia 5 de Agosto desse ano, em sua casa em Bevery Hills, morria uma das maiores estrelas de sempre do Brasil e da América Latina.

Hoje, para celebrar o seu aniversário, o Google enche-se de cor, frutas e de dança para homenagear Carmen Miranda.

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