Prisão preventiva para dez detidos na Amadora no início do mês por crime violento

Há nove dos arguidos indiciados por crimes de roubo agravado.

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A prisão preventiva dos detidos ocorreu na sequência de uma operação realizada no início do mês pelas autoridades, na Amadora NFACTOS/FERNANDO VELUDO

Os dez detidos no âmbito de uma operação que a PSP e a PJ realizaram no início do mês na Amadora contra crimes violentos ficaram em prisão preventiva, revelou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

A PGDL acrescenta que "nove dos arguidos ficaram fortemente indiciados pela prática de crimes de roubo agravado e o décimo pela prática de crimes de detenção de arma proibida e ofensa à integridade física grave". De acordo com a PGDL, os detidos foram apresentados a primeiro interrogatório judicial no âmbito de cinco inquéritos, todos eles a correr termos na 3.ª secção da Amadora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

A operação, que decorreu no passado dia 1, resultou da investigação de diversos crimes de roubo a pessoas na via pública, "nomeadamente através de força física e com recurso a arma branca, assim como a utentes dos transportes públicos de caminho-de-ferro, em particular da linha de Sintra", explicou na altura a PSP.

Na altura, em comunicado, a PJ informou que, em articulação com a PSP, "deu cumprimento a 13 mandados de busca domiciliária, visando residências situadas no Bairro 6 de Maio, Casal da Mira, Bairro do Zambujal e Estrada Militar, todas no concelho da Amadora".

Além das buscas cumpridas pela PJ, a esquadra de investigação criminal da PSP da Amadora concretizou mais oito buscas, incluindo no bairro do Casal da Boba, na Amadora, e numa residência em Mira Sintra, no concelho de Sintra, segundo fonte policial.

No decurso das operações foram apreendidos telemóveis e tablets obtidos nos roubos, roupas utilizadas nos assaltos e uma réplica de uma arma de guerra, supostamente utilizada em assaltos à mão armada. A réplica era de uma espingarda automática G36, uma das armas utilizadas pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PSP.

A operação envolveu 150 elementos da PSP e da Polícia Judiciária e dois magistrados do Ministério Público.
Segundo a PGDL, a investigação prossegue sob a direcção do Ministério Público, com a coadjuvação da PSP e da PJ.
 

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