Movimento quer Santa Comba Dão como concelho amigo dos animais

Manifesto visa evitar o abate de animais, bem como a tomada de medidas como a identificação de colónias de gatos de rua do concelho de Santa Comba Dão e a esterilização

Foto
mali maeder/Pexels

Um movimento de Santa Comba Dão está a promover um manifesto com o objectivo de "construir um concelho amigo dos animais", no qual se evite o abate e sejam tomadas diversas medidas, nomeadamente a esterilização.

Em comunicado, o Movimento pela Saúde, Bem-estar e Futuro dos Animais de Santa Comba Dão refere que o manifesto já conta com 50 subscrições individuais e mais algumas de organizações, "o que comprova a vontade da sociedade civil" em trabalhar para este objectivo.

No entender do movimento, deve ser criado "um projecto com a sociedade civil" que passe por medidas como "cessar imediatamente o abate de animais por excesso de população" e "identificar as colónias de gatos de rua do concelho de Santa Comba Dão".

Nas colónias identificadas devem ser colocados abrigos "com comedouros e bebedouros para que a sociedade civil possa alimentar os animais de forma ordenada e higiénica" e ser feita a manutenção dos espaços criados, acrescenta.

O movimento defende também que seja iniciada "uma campanha de captura, avaliação, identificação, vacinação, esterilização e devolução (se viável) de animais abandonados, errantes e negligenciados" e que sejam promovidas campanhas de sensibilização contra o abandono e sobre a importância da esterilização de animais de companhia.

A promoção da "formação, sensibilização e a inclusão da temática animal na comunidade educativa (em projectos escolares, formação cívica, sessões de esclarecimento) para voluntários, técnicos, famílias de acolhimento, forças da autoridade e população em geral" é outra medida proposta.

O Movimento pela Saúde, Bem-estar e Futuro dos Animais de Santa Comba Dão lembra que os centros de recolha oficiais de animais e os canis "hoje em dia estão completamente sobrelotados", levando a "condições péssimas" para os animais.

"Imaginemos como será em 2018 se não nos prepararmos devidamente e se não houver desde já um controlo da população através da esterilização", refere, acrescentando que teme "que o desinteresse e a negligência de muitos executivos camarários levem a práticas obscuras e duvidosas de controlo do excesso de população a partir do dia em que o abate por sobrelotação seja ilegal".

Sugerir correcção
Comentar