É a favor ou contra a despenalização da morte assistida?

Perguntámos a deputados das várias bancadas como votariam despenalização da morte assistida. Eis a respostas.

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Carlos César (PS): "só devo mostrar a minha opinião na votação que tiver lugar"
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Miguel Santos (PSD): "Depende da proposta que vier a ser votada"
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Simão Ribeiro (PSD): "Tendencialmente sou favorável."
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Catarina Martins (BE): "Sou a favor da despenalização da morte assistida"
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Jorge Falcato (BE): "Completamente de acordo com a despenalização da morte assistida"
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Assunção Cristas (CDS): "Obviamente contra"
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Nuno Magalhães (CDS): "Contra"
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Ana Rita Bessa (CDS): "Contra"

Carlos César, líder parlamentar do PS

Como não há posição oficial do grupo parlamentar do PS, só devo mostrar a minha opinião na votação que tiver lugar.

Miguel Santos, deputado do PSD

Depende da proposta que vier a ser votada. Por princípio não me repele.

Simão Ribeiro, deputado do PSD e líder da JSD

Estou em processo de consolidação de opinião. Tendencialmente sou favorável.

Catarina Martins, coordenadora do BE

Sou a favor da despenalização da morte assistida. É um tema que levanta questões dificílimas. E, por isso, devemos garantir o direito de cada pessoa decidir por si se tiver a infelicidade de ser confrontada com sofrimento intolerável no quadro de doença incurável ou lesão definitiva. E se, nesse caso, escolher conscientemente a morte assistida, como a forma que considera digna para o fim da sua vida, a lei não deve impedir nem punir essa escolha.

Jorge Falcato, deputado do BE

Completamente de acordo com a despenalização da morte assistida. Não percebo que se possa estar contra uma decisão individual e consciente, tomada por quem opta por não prolongar o seu sofrimento. Mesmo que tivesse razões pessoais de ordem moral ou religiosa contrárias à prática da eutanásia, continuaria a ser favorável à sua despenalização. Os meus valores e convicções, ou os de qualquer outra pessoa, não podem sobrepor-se a uma decisão que é pessoal, obrigando alguém a passar por um sofrimento a que quer pôr termo.

Ana Rita Bessa, deputada do CDS

Contra. Empática e sensível que sou aos casos pessoais, no papel de legisladora acho que este é um passo civilizacional que não devemos dar. Há muito feito e a fazer nos cuidados paliativos. É por aí que devemos ir agora.

Assunção Cristas, presidente do CDS

Obviamente contra.

Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS

Contra.

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