Penáltis colocaram o Egipto na final da CAN

Burkina Faso, treinado por Paulo Duarte, derrotado na meia-final.

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El-Hadary celebra com os companheiros de equipa Reuters/Amr Abdallah Dalsh

Ausência notada nas últimas três edições da Taça das Nações Africanas (CAN), o Egipto garantiu um lugar na final da edição deste ano ao bater o Burkina Faso nos penáltis (4-3).

O domínio da partida pertenceu à selecção burquina, que após o tempo regulamentar e o prolongamento acumulavam 24 remates contra seis dos egípcios (12-3 em pontapés de canto e 61-39 na posse de bola).

Com uma abordagem extremamente cautelosa e de risco mínimo, o Egipto (que ainda não tinha sofrido qualquer golo na CAN 2017) adiantou-se no marcador aos 66’, com um grande golo de Mohamed Salah. O Burkina Faso restabeleceu a igualdade pouco depois, numa finalização de Aristide Bancé plena de sangue frio.

O empate não se desfez no prolongamento e a partida foi decidida nas grandes penalidades, com um duelo improvável de guarda-redes: pelo Burkina Faso o jovem Hervé Koffi, de apenas 20 anos; na baliza egípcia Essam El-Hadary, que há duas semanas completou 44.

Koffi defendeu o primeiro penálti, dando vantagem ao Burkina Faso. Mas o guardião, a quem coube marcar a quarta grande penalidade, viu El-Hadary travar o seu remate. O egípcio defendeu o quinto penálti, de Bertrand Traoré, e colocou a selecção orientada pelo argentino Héctor Cúper na final.

Com sete títulos no currículo, os egípcios ficam à espera do vencedor da outra meia-final, que será disputada entre Camarões e Gana.

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