O caso do roubo de cinco obras de Bacon continua a somar detidos – mais três

Pinturas no valor de 25 milhões de euros continuam em parte incerta.

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O roubo de cinco pinturas de Francis Bacon em Madrid, em 2015, continua a somar detenções quase dois anos após o sucedido. O El País noticia esta terça-feira que foram detidos mais três suspeitos pelo furto das cinco obras, que estão avaliadas em cerca de 25 milhões de euros. Sobe assim para dez o número de detenções relacionadas com o caso, que constitui o maior roubo de arte contemporânea alguma vez realizado em Espanha.

As pinturas, subtraídas da residência do coleccionador e amigo do pintor britânico José Capelo no Verão de 2015, terão sido roubadas por um grupo especializado no assalto a casas, ao qual pertenceriam os agora detidos. A operação levou à detenção de outros suspeitos de envolvimento neste tipo de furto e também à apreensão de material diverso, desde fardas de empresas de telecomunicações a armas e munições.

O caso foi inicialmente revelado pelo El País, que contou detalhadamente uma história cujo fim, independentemente das detenções, não estará próximo – as pinturas continuam desaparecidas, embora a investigação tenha apurado que os assaltantes tentaram vendê-las em várias ocasiões. Os suspeitos detidos no ano passado estão agora em liberdade condicional. 

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