Portugal tem quatro finalistas ao prémio Mies van der Rohe

Casa em Oeiras, o MAAT, o sede da EDP e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso são os projectos finalistas. Prémio Europeu Mies van der Rohe é anunciado a 26 de Maio

MAAT, de Amanda Levete Miguel Manso/PÚBLICO
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MAAT, de Amanda Levete Miguel Manso/PÚBLICO
Fernando Guerra
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Fernando Guerra

Portugal tem quatro projectos finalistas ao Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2017, anunciou esta segunda-feira, 30 de Janeiro, a Comissão Europeia (CE), que divulgou a lista dos 40 seleccionados, provenientes de 17 países. O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela CE e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitectura.

Os quatro projectos finalistas construídos em Portugal são os seguintes: Casa em Oeiras, do atelier Pedro Domingos Arquitectos, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, pelo atelier britânico AL_A — Amanda Levete, a Sede da EDP em Lisboa, por Aires Mateus, e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, por Álvaro Siza Vieira.

Quando a primeira lista de projectos nomeados para o prémio foi anunciada pela CE, em Dezembro último, Portugal tinha 13 projectos entre os 356 seleccionados, de 36 países. A lista vai ser ainda reduzida a cinco finalistas, cujos vencedores serão conhecidos a 26 de Maio, no Pavilhão Mies van der Rohe, em Barcelona. O júri que seleccionou os 40 finalistas foi presidido pelos arquitectos Stephen Bates, Gonçalo Byrne, Peter Cachola Schmal (director do Deutsches Architekturmuseum, em Frankfurt), Pelin Dervis (investigador, editor e curador independente) e Dominique Jakob (Jakob+MacFarlane), pela socióloga finlandesa Juulia Kauste (directora do Suomen Arkkitehtuurimuseo, em Helsínquia) e pela historiadora de arte polaca Malgorzata Omilanowska.

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Sede da EDP, em Lisboa, por Aires Mateus Rui Gaudêncio/PÚBLICO

Globalmente, os seleccionados apresentaram propostas das áreas da habitação, cultura, escritórios, desporto, comércio, edifícios governamentais, transporte e tipologias urbanas. O Prémio Mies van der Rohe é bienal e distingue projectos de arquitectura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição. Entrega, igualmente, um prémio de 20 mil euros a arquitectos em início de carreira.

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Casa em Oeiras, de Pedro Domingos Arquitectos João Carmo Simões

Entre os vencedores anteriores estão o centro de congressos Harpa, em Reiquejavique, na Islândia (Peer Henning Larsen Architects/Teglgaard Jeppesen, Osbjørn Jacobsen, Studio Olafur Eliasson/Olafur Eliasson, Batteríid architects/Sigurður Einarsson) e o Neues Museum de Berlim (David Chipperfield Architects/Julian Harrap). O projecto do arquitecto português Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.

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