Incubadora de empresas de Viseu quer ocupar espaços vagos

No centro histórico de Viseu, uma incubadora de empresas tem lugares vagos para quem quiser experimentar o coworking

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Martin Henrik

A incubadora do centro histórico de Viseu, onde estão instaladas quatro empresas e existem 14 postos de trabalho, está a receber candidaturas para a ocupação dos seus espaços vagos. Segundo a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), responsável pela gestão da incubadora, "dos três gabinetes existentes, dois estão actualmente vagos", o mesmo acontecendo com 15 dos 24 lugares de coworking.

Actualmente, estão instaladas na incubadora quatro empresas das áreas dos produtos tecnológicos para comunicação visual e necessidades educativas, design instrucional aplicado às necessidades das organizações e público em geral, arqueologia e património.

Fonte da AIRV disse à agência Lusa que "a incubadora acolhe empresas desde o final do mês de Dezembro de 2015" e, para além das quatro actuais, "já estiveram incubadas e já saíram outras quatro". "A incubadora não é, nem pode ser, uma sede social permanente. A sua vocação é de acolhimento temporário e de suporte na fase inicial", explicou, acrescentando que as empresas saíram "maioritariamente por necessitarem de condições e espaços próprios que uma incubadora não pode oferecer".

A mesma fonte referiu que as empresas "têm um limite de três anos para permanecer naquele espaço, sendo positivo, por isso, que consigam encontrar as condições de crescimento que lhes permita sair antes do fim desse período". A gestão da incubadora é da competência da AIRV na sequência de um protocolo celebrado com o município de Viseu.

O objectivo é permitir a potenciais empresários e profissionais das áreas das indústrias criativas, património, cultura e interesse tecnológico "serem acolhidos numa incubadora especializada, oferecendo-lhes um lugar dotado de todos os equipamentos e know-how técnico necessários ao desenvolvimento do seu negócio".

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