Cartas ao director

Entrevista ao Presidente da República

A entrevista ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,   revestiu-se de tarefa árdua dado o facto do entrevistado já ter sido  jornalista, comentador e tribuno de excelência. E assim foi, disparada a primeira pergunta, Marcelo falou, falou, erigiu um barreira que vedava qualquer intromissão no seu discurso, e, quando abria uma ligeira brecha que permita mais uma pergunta, logo se defendia com o cargo não lhe permitir responder ou então levava-a para terrenos seus conhecidos e aí jogava em todas as modalidades mesmo as que não lhe foram solicitadas.

Parece que na nossa política actual há duas correntes: uma mais ortodoxa aonde os políticos traçam um projecto para bem do povo, mas os ventos e tempestades pelo caminho não o permitem realizar, casos de Jerónimo e Passos; outra dos que só dizem o que o povo gosta de ouvir, lançam baforadas de perfume, navegam à bolina aproveitando as correntes e os ventos, mas que também não conseguem executar, caso de Costa e Catarina. No meio está Marcelo que após o disparo guia-o por entre montes e vales proliferando os ecos, mas não se sabe se atingiu alguém ou quem. Uma bala perdida.

Duarte Dias da Silva, Lisboa


A Banca em Portugal

A Banca em Portugal, talvez uma das mais bem informatizadas da União Europeia, há uma década ou mais tem estado sobredimensionada em função da economia nacional, dos proventos dos cidadãos, bem como de todo o capital circulante empresarial. Isto é, têm existido bancos a mais.

E, para além disso, os políticos têm encontrado nos bancos um verdadeiro oásis, onde facilmente se têm alcandorado em altos cargos de decisão, sem perceberem patavina, não tendo a mínima ideia do que era administrar ou gerir um banco. Portanto, descapitalizaram os bancos por onde passaram, deixando-os de cofres vazios, mas beneficiando de vultuosas reformas e prémios chorudos, apesar de todos os males que provocaram.

Presentemente, para além do imbróglio da Caixa Geral de Depósitos e do já enferrujado e encalhado Novo Banco, outro banco de referência anunciou um novo aumento de capital de 1,33 mil milhões, sendo que desde 2008 já vai no sexto, somando 5,8 mil milhões, quando nos é afirmado que actualmente vale 750 milhões.

Finalmente, para além de péssimos administradores portugueses, a banca portuguesa, agora, está nas garras de agiotas estrangeiros.

José Amaral, Vila Nova de Gaia

Povo mexicano

Imaginem que o povo mexicano era constituído maioritariamente por homens e mulheres loiros e acima de um metro e oitenta. Era uma maravilha para o Presidente Trump, não teria que mandar acrescentar o muro iniciado pelo Presidente Clinton mas construir  pontes para que os mexicanos  melhor pudessem aceder aos EUA! Era o paraíso e uma enorme economia de recursos.

Ezequiel Neves, Lisboa

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