Do vídeo-árbitro à divulgação de relatórios, 11 propostas de Bruno de Carvalho para a arbitragem

Presidente do Sporting quer acabar com os "observadores" ou, pelo menos, substituir os actuais por novos "sem vícios",

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AFP/PATRíCIA DE MELO MOREIRA

O presidente do Sporting defendeu na segunda-feira a adopção de 11 “medidas prementes” relativamente à arbitragem portuguesa, entre as quais a "divulgação pública dos relatórios dos árbitros”.

“Como todos sabemos, o futebol português necessita de se renovar e modernizar em todas as áreas. Neste momento, a arbitragem é a temática que temos em cima da mesa e, por isso, entendo que é meu dever deixar a minha visão sobre as medidas prementes que devem ser tomadas”, escreve na sua página na rede social Facebook.

O líder "leonino" defende ainda a introdução do vídeo-árbitro, bem como a extinção da figura do observador – “todos os jogos já são gravados”, advogou – ou, em alternativa, a substituição dos actuais por outros “sem vícios”.

“Nomear os melhores árbitros para os melhores jogos” é outra das medidas preconizadas por Bruno de Carvalho, para quem “os árbitros com menos experiência têm de a ganhar em jogos de menor dimensão”.

O recandidato à presidência do clube de Alvalade quer ainda um “contacto regular com os clubes de forma global e individual”, penalizações “com gravidade” para “situações de penáltis não assinalados ou mal assinalados”.

Bruno de Carvalho quer ainda que sejam “conhecidos publicamente os critérios de nomeação e de avaliação” dos árbitros, que devem ser objeto de uma “verdadeira profissionalização”.

O presidente do Sporting tornou pública no domingo a sua lista às eleições do clube, que tem como lema 'Sporting no rumo certo', e apresenta poucas alterações em relação ao actual conselho diretivo.

Bruno de Carvalho, presidente do clube desde Março de 2013, é o segundo sócio do Sporting a manifestar a intenção de se candidatar às eleições marcadas para 4 de Março, depois de Pedro Madeira Rodrigues.

Há quase quatro anos, Bruno de Carvalho venceu as eleições com 53,36% dos votos, impondo-se a José Couceiro, que obteve 45,35% e a Carlos Severino, que conseguiu 1,02%.

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