Porto: novo AsSALTO a uma antiga casa burguesa

Depois de um prédio na Rua de Sá da Bandeira e de um consultório de oftalmologia dos anos 20, o AsSALTO acontece numa casa histórica do Porto burguês, já esta quarta-feira, 11 de Janeiro

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O património edificado do Porto continua a ser alvo de AsSALTO — e, neste caso, isso não é mau. Esta quarta-feira, 11 de Janeiro, a porta de uma casa da Rua de Cedofeita (n.º 492/498) vai estar aberta para receber os mais curiosos, a partir das 9h30. Esta “casa tradicional do Porto burguês” tem salas e salões “de amplo pé direito”, carpintarias e tectos trabalhados, estufa traseira e jardim. Tudo “indicadores do modo de vida burguês daqueles tempos”, a segunda metade do século XIX e o início do XX, explica Carlos Marchado e Moura, do projecto AsSALTO. O desafio é lançado a todos aqueles que tenham interesse em conhecer (e desenhar e escrever) esse modo de vida no qual se enquadravam espaços interiores distintos para donos e funcionários, com “duplicação das caixas de escadas”. A casa — a precisar de obras de manutenção — foi reconstruída em 1910 pelo conselheiro Eduardo Honório de Lima (1853-1939), bisavô do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Esta é a terceira iniciativa do projecto AsSALTO, que já abriu as portas de um prédio rosa na Rua de Sá da Bandeira e de um consultório de oftalmologia de 1927, na Rua de Miguel Bombarda. A ideia é sempre a mesma: convidar as pessoas a desenhar ou escrever sobre os espaços vazios da cidade.

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