Polis Ria de Aveiro investe 765 mil euros na Reserva de S. Jacinto

As principais intervenções da empreitada, cujo concurso tem um preço base de 765 mil euros, consistem na execução de obras de adaptação do percurso existente para cidadãos com necessidades especiais, a construção de um auditório ao ar livre e de um Centro de Interpretação, com os respectivos apoios.

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Intervenção vai melhorar condições de acesso a esta área protegida ADRIANO MIRANDA / PUBLICO

A Polis Litoral Ria de Aveiro lsançou um concurso público para a empreitada de requalificação dos espaços de usufruto público da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto. Aquela sociedade pretende em "dotar a área protegida de estruturas necessárias ao conhecimento e interpretação do espaço natural, procurando a promoção das acções de visitação e o usufruto pela população e visitantes externos".

As principais intervenções da empreitada, cujo concurso tem um preço base de 765 mil euros, consistem na execução de obras de adaptação do percurso existente para cidadãos com necessidades especiais, a construção de um auditório ao ar livre e de um Centro de Interpretação, com os respectivos apoios. Os edifícios da sede da Reserva e do Centro de Acolhimento vão também sofrer obras de reabilitação e beneficiação, no âmbito da empreitada, bem como os espaços exteriores envolventes, que serão alvo de reordenamento.

A Reserva das Dunas de São Jacinto foi criada em 1979 para proteger os habitats, flora e fauna selvagens, e situa-se no extremo da península que vai desde Ovar e São Jacinto, estando integrada na Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro. Tem uma área de 960 hectares, dos quais 210 de espaço marítimo, sendo o cordão dunar consolidado por vegetação espontânea, como o estorno, o cardo-marítimo e a soldanela, confinado com uma área florestada com pinheiro-bravo e acácia a partir dos finais do século XIX, com o objectivo de fixar as areias.

Na frente oceânica a Reserva é um local privilegiado para observar aves marinhas, dispondo de um extenso passadiço, entre as águas da ria e a praia, e na década de 80 foram criados vários charcos que suportam variada vegetação aquática e servem de refúgio às colónias de patos e garças.

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