O “choque da desigualdade” de Marcelo enquanto cai neve no Colombo

Marcelo ajudou a vender agendas para 2017 do IPO no centro comercial de Lisboa.

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O Presidente esteve nesta tarde no Colombo a ajudar a vender agendas do Instituto Português de Oncologia Nuno Ferreira Santos
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Nada de falar para já sobre a solução encontrada para os lesados do BES, nem sobre a reunião da concertação social. No primeiro caso, porque o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, andou todo o dia atarefado em visitas e não teve oportunidade de analisar a questão. Irá falar sobre isso na terça-feira. No segundo caso, porque quando chegou ao centro comercial Colombo, em Lisboa, por volta das 18h30, a reunião da concertação social ainda não tinha acabado.

No que respeita à concertação social, o Presidente escusou-se a comentar as propostas em cima da mesa, nomeadamente a dos patrões que admitem 540 euros de salário mínimo se houver redução de 1% da TSU. Marcelo prefere “esperar”, mas “se houver é acordo é melhor”. Apesar das insistências, recusou sempre comentar, porque os seus comentários, justifica, iriam prejudicar a reunião da concertação social e “um presidente não é feito para prejudicar mas para ajudar”.

Não é difícil imaginar a confusão de luzes, pessoas de telemóvel em punho, para tirarem selfies com Marcelo, darem beijinhos, Marcelo com crianças à volta, jornalistas a atropelarem-se para chegar à fala com o Presidente. Tudo começa mal Marcelo desce as escadas rolantes, com a árvore de Natal gigante à frente, os flocos de neve (ou melhor, a espuma) a caírem. O Presidente esteve nesta tarde no Colombo a ajudar a vender agendas do Instituto Português de Oncologia.

Numa mesa, ao lado de Marcelo, estão o escritor Afonso Cruz, o ilustrador João Vaz de Carvalho e ainda Margarida Pinto Correia. Todos autografam a agenda que reúne várias histórias, contadas por diferentes personalidades. A agenda é grande, tem muito espaço para escrever, vai dizendo Marcelo a alguns jornalistas. “É ideal para mim”, brinca. Antes, e no meio dos jornalistas que o esperavam à saída da escada rolante, Marcelo desejou que para o ano Portugal consiga crescer mais e contou que vai passar o ano em Portugal com a família. A comunicação que vai fazer ao país no dia 1 de Janeiro ainda não está escrita, mas vai ser “curtinha”, cerca de dez minutos e, nela, vai falar do passado e do futuro, disse.

A história escrita por Marcelo Rebelo de Sousa e que está na agenda do IPO chama-se o “Choque da Desigualdade” e começa assim: “Eu tinha seis anos. Fui duas vezes, com a minha mãe, ao Casal Ventoso, um bairro de lata, que ficava entre Campo de Ourique e a Avenida de Ceuta.” A mãe era, continua o Presidente, assistente social e “tinha a ser cargo o acompanhamento de crianças portadoras de deficiência”.

Marcelo continua a narrar: “em ambiente de pobreza brutal, a situação daquelas crianças era dramática. Recordo-me bem do que me impressionaram as crianças, as barracas, a falta de água e esgotos. Porque é que a minha mãe me levou?”. O Presidente não sabe: “Mas sei que nunca mais me esqueci até hoje”.

No fim da cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda aos jornalistas, a propósito do embaixador russo assassinado em Ancara, que já apresentou as condolências à Federação Russa. Mostrou-se preocupado com a situação na região, “assinalada por um clima de guerra e não de paz” e depositou esperança no novo secretário-geral da ONU, António Guterres.

O embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, foi assassinado esta segunda-feira quando estava numa galeria de arte em Ancara, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. O atacante, um polícia à civil que fez um discurso sobre a guerra na Síria, em que falou de Alepo, foi "neutralizado" - baleado por outros polícias.

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