“Criatório” é a nova bolsa de criação artística contemporânea do Porto

Câmara do Porto quer apoiar com 15 mil euros cada um dos 16 projectos que venham a ser escolhidos por um júri de cinco elementos

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Rui Moreira quer "Criatório" a apoiar criação artística contemporânea no Porto PAULO PIMENTA

A Câmara do Porto quer lançar uma bolsa de apoio à criação artística contemporânea na cidade. A iniciativa vai ser levada à reunião do executivo da próxima semana e propõe que sejam aprovados 16 projectos. Chama-se “Criatório”.

O município anunciou a criação desta bolsa em comunicado, referindo que ela se reporta “a uma promessa do presidente da câmara”, Rui Moreira. Com o valor global de 240 mil euros ela será atribuída aos vencedores de um concurso a que os interessados se poderão candidatar “entre meados de Dezembro de 2016 e finais de Janeiro de 2017”, explica o documento enviado à comunicação social.

A intenção da autarquia é apoiar 16 projectos de criação artística, atribuindo 15 mil euros a cada um deles, nas áreas de Artes visuais e curadoria; Artes performativas e programação; Composição, programação e performance musical; Literatura, investigação e pensamento crítico. Para poderem ser consideradas, as candidaturas têm que se reportar a projectos a desenvolver na cidade do Porto, durante, pelo menos seis meses e até ao prazo máximo de um ano. O resultado destes projectos (seja uma exibição ou a edição) terá que estar concluído até ao final de 2018. O último requisito para que os projectos sejam considerados pelo júri é que não beneficie de qualquer outro tipo de apoio do município.

A decisão sobre os vencedores do “Criatório” caberá a um júri de cinco elementos, três dos quais exteriores à câmara que, segundo o comunicado da autarquia, serão “individualidades de reconhecido mérito na área da arte contemporânea”.

Na proposta que vai à reunião do executivo, assinada por Rui Moreira, o autarca, citdao no comunicado, refere que “considera a criação contemporânea um vector central no desenvolvimento da cidade e que deve ter um papel progressivamente relevante na evolução dos discursos artísticos contemporâneos”.

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