Para Marcelo houve estabilização política, estabilidade social e rigor financeiro

Presidente defende que a "fórmula governativa" se mantenha unida na sua base e que o Governo responda às necessidades do país.

Foto
Reuters/ADRIANO MACHADO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou neste sábado que, este ano, houve estabilização política, estabilidade social, rigor financeiro e "um pequeno" sinal de crescimento económico no terceiro trimestre.

"O que se espera é que, para o ano, esse pequeno sinal se converta num grande sinal de crescimento económico com mais investimento e mais exportações e, se assim for, significa que há mais meios para por um lado se manter o rigor financeiro e, por outro lado, criar mais justiça social", afirmou à margem da cerimónia da 18.ª edição do Prémio do Jovem Empreendedor, no Porto.

O Chefe de Estado disse que o que acontece depende do actual Governo e da sua capacidade de governar, sendo necessário que a "fórmula governativa" se mantenha unida na sua base e que o executivo responda às necessidades do país.

Questionado sobre divergências com o primeiro-ministro, António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que é "inevitável" que existam momentos de discórdia porque o Presidente da República está acima dos partidos e acima dos debates entre Governo e oposição.

"Aliás, o Presidente da República vetou diplomas quer da Assembleia da República, quer do Governo e, algumas vezes, mostrou que concordava ou discordava mais de posições do Governo em funções", disse.

Marcelo Rebelo de Sousa sustentou que essa é a posição que um Chefe de Estado deve ter porque é Presidente da República de todos os portugueses e não da maioria que apoia o Governo, nem da oposição que o critica.

Sugerir correcção
Comentar