Palavra do ano: quem vai suceder a “refugiado”?

Porto Editora revela as dez finalistas a palavra do ano no dia 1 de Dezembro. Até ao fim do ano será possível votar online

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Os portugueses estão a fazer sugestões desde 5 de Maio — Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP — e a Porto Editora vai, no dia 1 de Dezembro, dar a conhecer as dez palavras candidatas a palavra do ano 2016. Ainda é possível fazer sugestões para a primeira selecção. Depois, até ao fim do ano, será possível votar nas finalistas. 

Esta é já a oitava edição da iniciativa da Porto Editora, que elege as finalistas através das sugestões dos portugueses mas também com base no "trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa" feita pelos profissionais da casa "através da análise de frequência e distribuição de uso das palavras e do relevo que elas alcançam tanto nos meios de comunicação e redes sociais como no registo de consultas online e mobile dos dicionários da Porto Editora", explica o grupo editorial num comunicado.

Este ano vão ser eleitas pela primeira vez as palavras do ano em Angola e Moçambique. Tal como em Portugal, os finalistas são divulgados no dia 1 de Dezembro e as votações são feitas online até ao final do ano.

A primeira palavra eleita, em 2009, foi "esmiuçar". Seguiram-se “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014) e “refugiado” (2015).

Para a Oxford Dictionaries a palavra do ano 2016 foi "pós-verdade". A utilização desde termo aumentou cerca de 2000% em comparação com o ano passado, tendo sido o "Brexit" e a eleição de Trump os factores que mais contribuíram para essa subida. Em 2015 o dicionário de Oxford escolheu como palavra do ano o “emoji”.

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