Professores manifestam-se à porta do Ministério contra carreiras congeladas
A concentração está marcada para as 16h e foi convocada pela Federação Nacional dos Professores.
Professores e educadores com carreiras congeladas vão concentrar-se esta quarta-feira junto do Ministério da Educação, em Lisboa, a exigir a resolução do problema em 2017 e a contar os seus problemas em cartazes que depois entregarão no Ministério.
A concentração está marcada para as 16h e foi convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), segundo a qual a falta de portarias com as vagas de acesso a escalões superiores está a lesar "gravemente" os professores.
Diz a Federação que professores que deviam ter transitado aos 5.º e 7.º escalões de carreira em 2010 ainda não o fizeram, pela falta da tal portaria e pela proibição posterior de valorizações salariais. E professores - diz também - que ingressaram na carreira nos concursos externos de 2013 e posteriores continuam igualmente sem progressão.
São situações que "produzem injustiças gritantes" e por isso os professores se manifestam para exigir "que o Governo publique, finalmente, as portarias em falta há seis anos".
Avisa a Fenprof que os sindicatos também vão recorrer para os tribunais e que esta quarta-feira mesmo serão entregues acções em representação dos associados, com o mesmo objectivo, "a emissão da portaria" que lhes permita integrar os escalões da carreira onde estão colegas com igual tempo de serviço.
E avisa também que a concentração é o início de "uma luta mais ampla dos docentes portugueses em defesa das suas carreiras, que estão congeladas há seis anos consecutivos, pretendendo o Governo que assim se mantenham, pelo menos, em 2017".
Em comunicado a Fenprof explica que, na concentração, os professores vão empunhar cartazes denunciando as suas situações específicas, que são entregues no Ministério no final do protesto, juntamente com a posição que vier a ser aprovada.
E resume também, no mesmo documento: "Recorda-se que, para além do congelamento das carreiras e das irregularidades que atingem cerca de 7500 docentes, os professores já perderam mais de 8 anos de serviço, que cumpriram e sobre os quais fizeram os indispensáveis descontos".