Idosos que salvam gatinhos — ou gatinhos que salvam idosos?

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No último ano, a associação americana Pima Animal Care Center (PACC) recebeu mais de 2100 gatinhos, muitos deles recém-nascidos a precisar de cuidados constantes. Para fazer frente a isso, os voluntários dão a volta à cabeça em busca de renovadas estratégias criativas. Assim surgiu o mais recente programa, em parceria com o lar de idosos Catalina Springs Memory Care. A ideia é um dois em um: ajudar gatos bebés ao mesmo tempo que se ajudam os residentes do lar. Dois gatinhos foram entregues ao cuidado de um grupo de idosos: a tarefa deles passava por alimentar ao biberão, dar mimos, brincar. "Pode parecer peculiar no início: pessoas que precisam de cuidados 24 horas por dia serem colocadas a cuidar de gatinhos", diz Sharon Mercer, directora executiva do Catalina Springs Memory Care. "Mas há ferramentas, emoções e necessidades que não desaparecem só porque uma pessoa tem Alzheimer. A vontade de dar e receber amor permanece." A ideia partiu de Rebecca Hamilton, directora de serviços de saúde no lar que trabalha como voluntária no PACC. A justificação: os felinos, acredita, trazem felicidade a quem está a volta deles. Os dois gatos bebés, que chegaram ao lar fragilizados, com baixo peso, estavam perfeitamente saudáveis passado um mês. A ideia é que o programa continue. Felinos e residentes do lar agradecem.