EUA

Donald Trump: #NotMyPresident

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O fotógrafo italiano Paolo Massimo Testa, residente em Nova Iorque, esteve presente nas manifestações que se seguiram à eleição de Donald Trump para presidente dos EUA. As imagens que partilha com o P3 mostram uma atmosfera que descreveu, em entrevista, como "óptima". "Não me interpretem mal. As pessoas estavam furiosas e completamente chocadas, com sensação de que o sistema falhou. Mas ficou demonstrado que as pessoas ainda estão prontas para sair à rua e a lutar pelo que acreditam. Entre os manifestantes sentia-se uma vibração de unidade e irmandade. Presentes estavam famílias inteiras, desde crianças a idosos — os últimos surpreendidos por estarem novamente num protesto em defesa de valores que já consideravam consolidados." Os motivos que as levaram até às avenidas nova iorquinas são diversos. "Muitas pessoas eram pró-Clinton ou pró-Bernie. Havia também pessoas com receio pelas alterações climáticas, pessoas com medo do surgimento de uma nova era fascista, pessoas que lutam pelos direitos LGBT, que apoiam a causa "Black Lives Matter" e "Occupy Wall Street"... O Donald Trump disse muita coisa e por cada uma das coisas que disse havia alguém a protestar. Mas foi uma manifestação pacífica, organizada. A polícia estava preparada e comportou-se de forma civilizada. Quando alguém ultrapassava algum limite, a polícia convidava gentilmente a retroceder. Isso foi bonito de ver e deu aos manifestantes uma agradável sensação de segurança." O presidente Trump respondeu aos protestos, via Twitter: "A minha eleição a presidente foi bem sucedida e aberta. Agora manifestantes profissionais, incitados pelos media, vêm em protesto. É muito injusto!"